Isetta: Simpático, ágil, preço reduzido e foi produzido em vários países

Isetta: Simpático, ágil, preço reduzido e foi produzido em vários países

O Isetta foi um dos microcarros produzido após à Segunda Guerra Mundial. Embora o desenho seja originário da Itália, foram construídos na Espanha, Bélgica, França, Brasil pela Romi, Alemanha, pela BMW, modelo 600, antes do BMW 700 e Reino Unido. Foi exportado para outros, mas não teve vida longa. Abaixo um BMW 600.

Em 9 de abril de 1953, a empresa italiana Iso Automotoveicoli, fabricante de motocicletas e triciclos comerciais, apresentou no Salão de Turim um projeto iniciado em 1952 denominado Isetta, que consistia em um automóvel de baixo custo, voltado para a realidade da economia do pós-guerra italiano. Projetado pelo engenheiro aeronáutico Ermenegildo Preti e seu colaborador Pierluigi Raggi, possuía características peculiares, como porta frontal para facilitar o acesso ao interior do veículo, pequenas dimensões, boa dirigibilidade e performance suficiente para a época (máxima de 85 km/h) com um consumo de até 25 km com apenas um litro de gasolina. Apesar dos evidentes dotes de racionalidade e economia, sua vida na Itália teve curta duração e sua fabricação encerrou-se em 1956

Um Heinkel Kabine 1960. Também fabricou aviões! Heinkel Flugzeugwerke foi fabricado na Alemanha entre 1956 e 1958, pela Dundalk Engineering Company na Irlanda em 1958, pela Trojan na Inglaterra entre 1960 e 1966 e pela Los Cedros S.A. (Argentina) , entre 1960 e 1965.

Logo depois o primeiro carro produzido no Brasil. Um Romi-Isetta.

Seu motor era BMW, em posição traseira , ciclo de quatro tempos, arrefecido por turbo ventilador, um cilindro com 72 mm de diâmetro e 73 mm de curso, 298 cm³, taxa de compressão de 7:1, potência de 13 cavalos 5200 rpm. Bloco e cabeçote construídos em alumínio fundido. Cabeçote com câmara de combustão hemisférica, válvulas em “V” e fluxo cruzado entre admissão / escapamento (cross-flow). Por dentro do pequeno. O tanque tinha capacidade de 13 litros

A entrada pela pequena porta frontal já era uma curiosidade e e chamava bastante atenção. Observe que o volante retrátil permitia melhor acesso a parte interna para os passageiros.As rodas dianteiras, diretrizes, tinham de pneus na medida 4,50 x 10 polegadas de diâmetro. Atrás idem para dois quase em posição central . Era um veículo restrito às cidades, por juízo e prudência e estava longa de ser estável, mas atingia 85 km/h muito bom nos trechos urbanos

Os Romi – Os primeiros Romi eram equipados com motor dois tempos, de dois cilindros. Para o modelo 1959, o último a ser fabricado regularmente, a fábrica anunciava nas revistas uma velocidade máxima de 95 km/h, um consumo de 25 km/l e garantia que o carro “vence com sobras as subidas mais íngremes”, graças ao novo motor BMW de quatro tempos mono cilíndrico, de 298 cm³ e 13 cavalos de potência. Os 80 km/h por hora me parece uma velocidade mais próxima da realidade. Quanto às aos aclives eram tímidos. N BMW 600 sua cilindrada era de 585 cm³ e 19,5 cavalos e era equipa com um carburador da marca Zenith. Os Romi-Isetta custavam 70% de um Fusca.

Suas dimensões eram: 2,27 metros de comprimento por 1,38 metro de largura e um 1,34 de altura

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Um de seus concorrentes da Europa era o Messerschmitt KR200. Messerschmitt era uma fábrica de poderosos aviões alemães na segunda Guerra Mundial

Outro Messerschmitt sendo premiado. Este micro carro também é chamado de Messer. Tem um lugar na frente e dois atrás. Motor traseiro com 174 cm³ marca Fichtel & Sachs e teve uma produção de 20.000 exemplares. O pneu estepe ficava na traseira sobre o motor e tinha um guidão, como vários micro carros, para ser guiado.

E os micro carros foram destaque no Salão Epoqu’Auto – Lyon 2024 –45ª Edição


Outros Micro carros

Infelizmente não tem o sucesso esperado. É certo que a civilidade ao dirigir nas cidades em todo mundo varia possa ser em países mais civilizados ou não. Acima um Citroën Ami, elétrico, um mini carro feito para o transporte em grandes cidades. É vendido na Europa, onde pode ser dirigido por jovens a partir de 14 anos. Abaixo um Aston Martin Cygnet que foi produzido entre 2011 e 2014 e não passou de 600 unidades. Era caro também. Abaixo um Aixan A400 que tinha versões a diesel, gasolina e elétrico. Também não precisavam de habilitação, só acima de 14 anos e proibidos de entrar em estradas de grande circulação. O da direita um Ligier Optimax cuja velocidade máxima era de 45 km/h. Também tinha versões a diesel, gasolina e elétrico e empresas de serviços como os correios utilizaram muito


Texto, fotos Retroauto e montagem Francis Castaings.

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