Alfa Romeo Giulia SS Sprint Speciale Cupê Bertone: Um milanês muito exclusivo

Alfa Romeo Giulia SS Sprint Speciale Cupê Bertone: Um milanês muito exclusivo

Muito interessante era o Alfa Romeo Giulia esportivo, apresentado no Salão de Genebra, na Suíça, que tinha clara inspiração no modelo Disco Volante. Tratava-se de um esportivo com linhas muito curvas , exclusivamente para dois passageiros e era considerado como um carro de linhas perfeitamente aerodinâmicas.  Era derivado de um modelo conceito criado em 1957.

Era o Giulia SS Sprint Speciale Coupé Bertone que começou a ser produzido em 1959 e foi até 1966.  Pesava 950 quilos e media 4,12 metros de comprimento. Trata-se de um automóvel muito raro hoje e é comum vê-lo em concursos de elegância. No mínimo muito diferente e atraente. E era um autêntico Alfa Romeo.

Alfa Romeo Giulia Sprint Speciale foi um digno herdeiro do modelo B.A.T (Berlinetta Aerodinamica Tecnica). Tinha uma aerodinâmica muito avançada quando de seu lançamento em 1959. Seu coeficiente aerodinâmico (CX) era de apenas 0,29. Um número muito baixo para um carro de produção em série naquela época e muito atual mesmo para o século XXI.

Tinha desenho de Franco Scaglione, muito jovem na época que antes, havia oferecido seus desenhos para a Pinin Farina, que gostou, mas não quis produzir.

Este cupê 2+2 tinha carroceria em aço e capô em alumínio. Tinha 4,12 metros de comprimento, 1,66 de largura e 1,28 de altura. Pesava 950 quilos. Basta ver nas fotos que sua visibilidade, seja para a frente, lados ou traseira era ótima.  Era exclusivo para duas pessoas a atrás podia leva apenas pequenos objetos. Mas tinha um porta-malas razoável para um esportivo.

Tinha motor com quatro cilindros em linha, longitudinal dianteiro, 1.570 cm³ e 112 cavalos a 6.500 rpm.Sua taxa de compressão era de 9,7:1 e torque máximo de 13,5 mkg.f a 4.200 rpm. Tinha cambio de cinco marchas e sua tração era traseira.

Como a maioria dos Alfa Romeo, tinha duplo comando de válvulas no cabeçote. Bloco e cabeçote eram em alumínio. Era alimentado por dois carburadores Weber 40 de corpo duplo. Sua velocidade máxima estava por volta dos 200 km/h. Fazia de 0 a 100 km/h em 10 segundos

Tinha ótima instrumentação a bordo e muito bom acabamento. A esquerda ficava medidor de temperatura, nível do tanque de combustível, nível do óleo e luzes espia, Ao centro conta-giros com graduação a 8.000 rpm com a zona vermelha começando a 6.300 rpm. E a direita velocímetro graduado a 220 km/h com hodômetro total e parcial. Sua posição de dirigir era ótima com o comandos bem a mão. Tinha volante de três raios em baquelite e a alavanca de cinco marchas em típica posição Alfa Romeo.

Sua suspensão era independente na frente com braços transversais, molas helicoidais e barra estabilizadora. Atrás tinha eixo rígido, molas helicoidais, amortecedores hirdraúlicos  na frente e atrás. Sua direção não tinha assistência e seus freios eram a tambor na dianteira e traseira. Suas rodas eram em aço estampado e usava pneus na medida 155 x 15. E tinha ótima estabilidade.

Muito interessante era o defletor em plástico transparente montado a frente do para-brisa para melhorar a aerodinâmica que já era excelente. E também a posição dos limpadores de para-brisa. Seu interior tinha ótima aeração .

Vinha equipado com uma bela caixa de ferramentas. Era muito comum na época um carro de prestígio ter a bordo uma caixa de ferramentas de boas ferramentas e luxuosa. Um item muito exclusivo.

Detalhe para o escapamento da marca Abarth (saiba mais) Mais esportividade e potência. Também para a ótima sinalização traseira.

Entre 1959 e 1965 foram fabricados apenas 21 exemplares.

Um carro esportivo muito raro que faz bonito em qualquer concurso de elegância do mundo


Texto, fotos e montagem Francis Castaings.

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