FNM Fúria GT. Alfa Esportivo com coração Brasileiro
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A italiana Alfa Romeo que começou a fornecer motores para o Brasil e o primeiro modelo foi o FNM D-9500 com 9.495 cm³ e 130 cavalos de potência começou a rodar por nossas estradas em 1951. Em 1958 o caminhão passou a ser chamado D-11.000 e produzia 150 cavalos. Até a década de 70 foram muito vistos pelas nossas estradas até que a Fiat assumiu o controle e começou a produzir uma linha mais moderna que era e IVECO. Desde sua fundação até 1968, a FNM era uma estatal.
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Nosso modelo era um sedã de quatro portas, muito bonito, desenho relativamente moderno baseado no Alfa Romeo 2600 sedã que tinha um motor com seis cilindros em linha, 2.584 cm³ e 148 cavalos de potência. Havia ainda, lá na Itália, a versão 2600 De Luxe, o esportivo 2600 Spider e o cupê fechado Sprint.Abaixo nosso FNM 2000
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Já o nosso tinha quatro cilindros em linha, motor também usado até 1962 nos carros citados acima. Tinha 1.974 cm³ (84,5 mm de diâmetro por 88 mm de curso), arrefecido à água, 95 cavalos a 5.300 rpm, carburador de corpo duplo da marca Solex com duplo estágio, duplo comando de válvulas no cabeçote (em liga leve) como é tradição na Alfa, válvulas de escapamento refrigeradas com sódio em seu interior e câmaras de combustão hemisféricas. Sua taxa de compressão era de 8,25:1 necessitando da boa e saudosa gasolina azul. Abaixo o modelo 2150
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A primeira tentativa de produzir um esportivo foi o FNM Onça abaixo que usava a mesma mecânica do FNM 2000.
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Com grande experiência em carros de corridas e protótipos, Toni Bianco trabalhava junto de Vitório Massari e Azevedo Santos na empresa Fúria Auto Esporte Ltda. Estavam muito empolgados na época e fizeram um projeto em 1971, a pedido da FNM: o carro esporte Fúria. O GT de 2+2 lugares foi baseado no Lamborghini Jarama — era quase idêntico. Usava a mecânica do sedã de quatro portas FNM 2150. O motor com quatro cilindros com duplo comando de válvulas no cabeçote, que seria também usado no Alfa Romeo 2300 anos mais tarde, recebeu dois carburadores duplos e maior taxa de compressão.
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O motor do FNM 2150 tinha quatro cilindros em linha tinha o bloco em ferro fundido, cabeçote em liga leve, longitudinal dianteiro, tinha 2.132 cm³ de cilindrada e como era tradicional na marca há anos, duplo comando de válvulas no cabeçote. O bloco era herdado do modelo anterior FNM 2150 e no restante da motorização havia novas modificações tornando-o mais potente e com performance melhor.Sua tração era traseira e o tradicional câmbio de cinco marchas tinha alavanca de acionamento no assoalho.
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Era equipado com um carburador de corpo duplo da marca Solex e produzia 125 cavalos de potência à 5.700 rpm, torque de 21 mkg.f e taxa de compressão de 7,6:1. Fazia de 0 a 100 km/h em 13 segundos e sua final era de 168 km/h. Este motor não era moderno, mas bem mantido era robusto e o som muito agradável para aqueles amantes de um esportivo luxuoso.
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Sua suspensão dianteira era independente, molas espirais, barra estabilizadora e amortecedores telescópicos. Atrás eixo rígido, molas helicoidais, barras tensoras, barra estabilizadora e amortecedores telescópicos. Tinha rodas de magnésio com um desenho muito bonito na medida 6 × 15 e pneus 185 RS 15 radiais. Sua carroceria era em plástico reforçado com fibra de vidro. Pesava 300 quilos a menos que o sedã.
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Seu painel era rico. Volante de madeira como um bom Alfa Romeo.. Havia conta-giros graduado a 7.000 rpm,velocímetro graduado a 200 Km/h, marcador de temperatura do motor, pressão do óleo e amperímeto. Ao lado nível de combustível e relógio de horas. Ainda: Contava com bancos em couro com apoios de cabeça.
Infelizmente existe apenas um exemplar. A ideia era construir em escala maior. Muito bonito e com ótima visibilidade para um esportivo 2 + 2. Sua velocidade máxima estimada era de 170 km/h e 0 a 100 km/h em 12 segundos.
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Realmente um belo carro esportivo. E seria competitivo! Enfrentaria bem o Puma GTB e o Santa Matilde que eram do mesmo porte.
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Texto, fotos e montagem Francis Castaings.
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