Um Ford Mustang: 5.000 Quilômetros, 5 noites e 5 dias por estradas

Um Ford Mustang: 5.000 Quilômetros, 5 noites e 5 dias por estradas

Um Ford Mustang cupê 65/66, motor 289, que viajou, fez um “Tour” muito interessante por estradas da França. Lá tem autoestradas, estradas departamentais e vicinais. E apenas dois motoristas que rodaram dia e noite. Pararam apenas para abastecer

Veja o trajeto – 5.000 Quilômetros, 5 noites e 5 dias por estradas.

1.000 Quilômetros por dia com apoio do Mustang Club de France. Que reúne um bom número de modelos de várias década. A França foi a porta de entrada do pônei americano no continente eueropeu.

Um Belo Modelo

Um versão em trajes normais. Ambos num estande do Salão Rétromobile 2024

O motor V8 289. Os motores básicos eram um seis cilindros herdado da linha Ford Falcon (apelidado de secretary six), e um V8 260 da linha Fairlane (4,2 litros e 164 cavalos) que logo foi substituído pelo 289. Em 1965 mais três versões do V8 Windsor 289 com motores de até 306 cavalos eram oferecidas e por volta de 50 opções de acabamento. Lee Iacocca lançou a ideia do faça seu carro, com seu vasto catálogo de opções, segundo as posses e o gosto do cliente.

Era mais um conceito dos “Muscle Car”. A produção começou em 1964 e neste ano já havia o modelo 1964 1/2 com pequenas alterações. O modelo 1965 e 1966 trouxeram poucas modificações. No primeiro dia de comercialização, 17 de abril de 1964, as concessionárias receberam 22.000 pedidos. O preço básico era 2.368 dólares. Abaixo já reestilizado. O painel do primeiro modelo tinha formato oblongo, linear, com velocímetro graduado a 120 milhas por hora. No pacote Rally mais a frente ficavam o conta-giros e o relógio de horas. O cambio automático de três velocidades “Cruise-O-Matic” era opcional. Sua tração era traseira. No básico era o manual de três (alavanca na coluna) e quatro marchas no assoalho. Os pedais de embreagem (cambio mecânico) , freio e acelerador eram suspensos. No modelo abaixo o rádio AM original também opcional

Abaixo um modelo 65/66. Um modelo cupê conversível 1966 com capota de lona que tinha opção de acionamento elétrico. Tanto para o modelo 65 e 66 havia também o 289 com código D, com 210 cavalos à 4.400 rpm e carburador de corpo quádruplo da marca Autolite. Já o código A tinha 225 cavalos

Ford Mustang cupê 1965 simples e muito bonito. Vários pacotes de acessórios estavam disponíveis. O famoso motor 289 (4.735cm³). As calotas raiadas faziam parte do pacote opcional que era imenso. No mês de abril de 1965 era oferecido a pacote GT com suspensão reforçada, já que na original a carroceria inclinava bastante, freios a disco na frente (opcional) e escapamento duplo. Também vinha com faixas decorativas nas laterais com a inscrição GT. A última carroceria a ser lançada para completar a gama foi o cupê fastback abaixo. As entradas de ar laterais eram regulados por dentro do carro. Foram estudadas pela Ford uma versão com dois lugares, uma de quatro portas e uma perua. Todas descartadas não entraram em produção.

Tanto para o modelo 65 e 66 havia também o 289 com código D, com 210 cavalos à 4.400 rpm e carburador de corpo quádruplo da marca Autolite. Já o código A tinha 225 cavalos. Começava com um motor de seis cilindros em linha, 2.785 cm³ e 100 cavalos, apelidado de “Secretary Six”, ou seja, o seis cilindros da secretária e uma vasta gama de motores com oito cilindros em “V” , 289 polegadas cúbicas podendo chegar até 270 cavalos à 6.000 rpm. Este era chamado de código K alta performance ( High Performance)


“O que é escrito sem esforço é lido sem prazer”


Texto, fotos e montagem Francis Castaings. Representante/embaixador no Brasil do Club Vincennes en Anciennes

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