Chevrolet Camaro: A resposta da General Motors

Chevrolet Camaro: A resposta da General Motors

Agressivos e com V8 de até 345 cavalos, O Chevrolet Camaro chegou para incomodar o Ford Mustang

Os carros F da GM foram lançados em setembro 1966 para enfrentar o enorme sucesso alcançado pelo Mustang.  Os projetistas da empresa não queriam um automóvel quadrado como o concorrente. John De Lorean, chefe da divisão Pontiac, ansiava por um roadster, mas recebeu a missão de um novo projeto. Seria um carro semi-fast-back, com capô longo, linhas curvas na traseira curta e frente longa, levemente inclinada.

O nome Camaro tem algumas versões: A palavra Camaro no antigo idioma catalão quer dizer camarada ou companheiro. Ou uma antiga raça de cavalo selvagem de origem franco espanhola. E a terceira: Mais um “C” na linha, ou seja, Corvair, Chevey II, Chevelle, Corvette… e Camaro.

A invasão do mercado americano por carros europeus motivou as quatro grandes empresas da América (General Motors, Ford, Chrysler e American Motors) a dar prioridade para um segmento que crescia muito. Chegava ao mercado a primeira geração de “compactos”: Eram Ford Falcon, Chevrolet Corvair, Plymouth Valiant e Rambler American. Todos com variantes de carrocerias. Fizeram sucesso e comprovaram que os americanos estavam mesmo com vontade de adquirir carros mais leves e econômicos. Já era hora de fazer uma transição!

Nas propagandas não faltavam belas mulheres fazendo poses, em algumas concessionárias havia uma carro em escala real em corte para exibir a estrutura e também nestas eram oferecidos brinquedos às crianças que evocavam o novo modelo.

Uma de suas inovações foi o subchassi dianteiro, que unia motor, o conjunto de transmissão, suspensão, direção e freios, isolado do monobloco por seis coxins de borracha.

Assim, o Chevrolet Camaro foi lançado em 1966, versão 1967, nas versões cupê e conversível, montado sobre o chassi do Chevy II, com motorização começando num pacato  3,8-litros de seis cilindros em linha e transmissão manual ou automática de três velocidades com alavanca na coluna. A motorização mais potente era um V8 de 6,5 litros e quatro marchas. As cores eram quase sempre metálicas e pouco discretas, bem ao estilo americano. As versões esportivas contavam com faixas pretas no capô e nas laterais.

Como a maioria dos carros americanos, a gama de motores era grande. Os modelos básicos eram equipados com os seis cilindros em linha de 230 pol³ (3,8 litros) e 140 cavalos de potência e 250 pol³ (4,1 litros) com 155 cavalos, semelhantes aos utilizados pelo Chevrolet Opala no Brasil. O cliente poderia escolher entre o V8 de 327 pol³ (5,35 litros), com 210 e 275 cavalos, e o 350 (5,75 litros), que desenvolvia 255 ou 295 cavalos. O câmbio automático havia duas opções: o tradicional Powerglide de duas marchas e o novo Turbo Hydramatic 400 de três velocidades. Abaixo o painel de um SS.

O gerente geral da divisão Chevrolet, Elliot Estes, deu início ao projeto XP 836, um esportivo de quatro lugares que estava em estudo pela GM desde 1958. O estilista Henry C. Haga, com a supervisão de Bill Mitchell, definiu o estilo do novo carro, enquanto George Angersbach seria o responsável pelo desenho do interior, utilizando a mesma fórmula de Chevvelle, Corvette, Corvair e Chevy II. A plataforma era inédita, compartilhada com a segunda geração do Chevy II e do Chevrolet Nova

Na versão de todos os modelos, inclusive básicos, vinham com faróis circulares e dois menores de sinalização.

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Era possível obter cerca de 80 variações/opções diferentes e ainda contar com 40 acessórios no catálogo  da concessionária. Como a concorrência!Havia uma grandes oferta de opções de instrumentação para o painel, pneus com ou sem faixas brancas ou vermelhas, 15 opções de cores externas, 9 opções de cores para o interior, seis tipos de transmissão, rádio AM ou rádio AM-FM…difícil não agradar ao cliente!

Um detalhe interessante: a versão SS (Super Sport,) não trazia só motores mais potentes. Tinha acabamento diferenciado : capô exclusivo, faixas decorativas, tampa do tanque de combustível presa com cabo, suspensão mais firme, rodas e pneus mais largos

Abaixo um Chevrolet Camaro SS 350 ano 1967. No primeiro ano foram vendidos 220. 906 unidades sendo 225.141 conversíveis e 5.285 com motor seis cilindros. O preferido foi a versão mais apimentada Z-28. Em 1967 e em 1969, o Camaro era escolhido para carro-madrinha (Official  Pace Car)  da famosa prova de monopostos as 500 Milhas de Indianápolis. Sempre na cor branca e alguns com faixas laranjas sobre o capô. O interior era da mesma cor! Alguns exemplares ganharam as ruas para clientes especiais. Não era nada discreto!

Abaixo um conversível. Com a mesma elegância, porém não eram os mais vendidos !

Chevrolet Camaro SS 350 (5.735 cm³), V8 e 295 cavalos. Havia também a versão RS e um concessionário Nickey Chevrolet fez uma versão com motor 427 polegadas cúbicas (6.997 cm³) e 435 cavalos chamada de motores L89. Usava o Big Block do Corvette. Descascava o asfalto. A empresa Dana também oferecia dispositivos mecânicos diferenciados.

Chevrolet Camaro 350 Rally Sport ano 1968. Na versão rally os faróis vinham encobertos por uma grade de plástico — dando continuidade à de metal , que corriam para dentro quando estes eram acionados. As versões topo de linha eram equipadas com teto de vinil. Ainda em 1967 era apresentado o Z-28, que se tornou uma lenda entre os admiradores. Era equipado com um V8 small-block (bloco-pequeno) de apenas 302 pol³ (4,95 litros) e 290 cavalos. Era um 327 com um virabrequim de curso mais curto, proveniente do antigo V8 283 de 4,65 litros. Foi produzido para atender à necessidade de homologar a versão de pista para competir na categoria Trans Am do SCCA (Sport Car Club of America), cujo limite de cilindrada era de 5.000 cm³.

Chevrolet Camaro RS 1967 versão conversível. As falsas entradas de ar eram opcionais.

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Em 1968 o Camaro ganhou a versão Z-28 mais potente, um motor V8 de 4,9 litros, suspensão esportiva, caixa de quatro marchas e freios dianteiros a disco com servo. Roger Penske e Mark Donahue receberam a tarefa de transformar o Camaro num carro de corridas competitivo da classe produção dos EUA e Canadá, a Sport Cars Club of America (SCCA) da série de corridas Trans Am  com sedãs.

A carga dos amortecedores traseiros era modificada para conter a oscilação do eixo. Os modelos com motores 350 e 396 passavam a adotar feixe de molas semi-elípticas. A caixa de câmbio reforçada da marca Muncie M22, com quatro marchas, tornava-se disponível para o Z-28 e todas as versões com o V8 396. O Z-28 ganhava identificação: nos para-lamas dianteiros trazia a inscrição 302. Alguns deles foram preparados, ficaram mais potentes. O trabalho era feito nas concessionárias da marca, com um coletor de admissão do tipo cross-ram suportando dois carburadores Holley 4150 Double Pumper.

Tinha como opção sistema de admissão e coletores de escapamento novos e bem dimensionados. O capô ganhava entradas de ar verdadeiras. Atrás tinha um aerofólio do tipo “rabo de pato” como este SS abaixo.

Era relativamente fraco em baixas rotações, o motor 302 fornecia ótima potência em alta e podia ser levado até 7.500 rpm.Se o desempenho era muito bom, o mesmo não podia ser dito dos freios. Em 1968, porém, freios a disco eram instalados na dianteira como equipamento de série.

Adequaram a suspensão,  pois apesar de ter a fama de ser um dos carros com melhor dirigibilidade dos EUA, ele não era lá muito bom de curvas.O pessoal dos Dragsters não reclamava … E também chegava o V8 de “bloco grande” 396 de 6,5 litros (325 ou 375 cavalos). Os freios a disco dianteiros eram de série. Havia também a opção de quatro discos.

Era notável a retirada dos quebra-ventos. Ficava mais atraente. A alavanca do câmbio automático no console passava a ser do tipo “alça”. Era original e ficou por muitos anos. No pacote de equipamentos do Rally Sport , que podia haver também acessórios das versões SS e Z-28, as coberturas dos faróis deixavam de ser elétricas, passando a ser acionadas a vácuo.


Em 1969 foi oferecido uma opção interessante: Tratava-se de um spray dentro do porta malas, chamado Liquid Tire Chain oferecido nas versões RPO( (regular production option) V75. Cerca 188 saíram de fabrica com esta opção em 1969.  Aquecia as correntes dos pneus traseiros para melhor tração na neve.


Este mostra suas credenciais. Abaixo um modelo 1969 já com grade pronunciada.

Este é um Chevrolet Camaro 1969 Yenko. Donald Frank Yenko era um ex-piloto norte americano e dono de uma concessionária Chevrolet. E fez seus modelo mais apimentados. As receitas fizeram sucesso. Alguns Camaros da Corporate Office Production Order (COPO) recebiam da Yenco, discos de freios mais eficientes, spoilers, tomadas de ar do capô, radiadores mais adequados à nova potência e a cambio automático Hydramatic 400. Estes raros modelos recebiam o rótulo sYc (Yenko Super Car), Neste ano também a versão 396 não era a mais potente. Chegava o motor V8 com 427 pol³ (6.997 cm³), com bloco motor em alumínio ou ferro fundido e potência de 425 cavalos. Tratava-se de um opcional COPO (Central Office Production Order ou Pedido de Produção do Escritório Central). Cerca de 20.000 unidades do Z-28 foram vendidas

O V8 383 (6.276 cm³) conforme preparação tinha entre 275 e 330 cavalos!

No final de 1969 esta frente estava disponível para o RS e o SS

Até o final de 1969 havia sido produzidos 699.172 modelos sendo 28.815 Z-28 e 62.100 conversíveis


Geração 1970 a 1973

Chevrolet Camaro da segunda geração a partir de 1970. A versão Z-28 usava o motor do Corvette e era muito musculosa! Com 350 polegadas cúbicas, o motor RPO,  tinha 360 cavalos e quatro carburadores duplos.Foram vendidos 8.733 exemplares nesta versão no primeiro ano sendo 114.630 no total. Estava homologado para a SCAA (Sports Car Club of America) e para o campeonato Trans-Am. Nestes campeonatos enfrentava o Ford Mustang, o Pontiac Firebird, o Dodge Challenger, o Plymouth Barracuda e o AMC Javelin SST

Sua carroceria era maior: Tinha 4,77 metros de comprimento, 1,89 de largura, 1,28 de altura e 2,74 de entre-eixos. O peso da versão básica era de 1.455 quilos. Seu tanque de combustível tinha 64 litros. Nos primeiros modelos em 1970 e em algumas versões de 1971, em frente a grade frontal que protege o radiador, não havia o para-choque que por questões de segurança foi inserido nos modelos posteriores.

Os motores disponíveis eram: 4,1 litros com seis cilindros em linha (155 cavalos) e o V8 307 (5,0 litros, 200 cavalos) e 350 (255 ou 300 cavalos). O modelo conversível não estava mais disponível. Em 1971 cerca de 124.000 modelos foram vendidos na estreia deste e outra vez o Z-28 era o preferido. Foi eleito por uma prestigiada revista americana como o melhor carro para se dirigir. A troca da frente em 1974 seria também para atender novas normas de segurança.

O conversível não fazia mais parte da linha. As novidades começavam com direção assistida progressiva (muito necessária)  e freios dianteiros a disco passavam a ser de série. Um novo subchassi dianteiro aumentava a resistência estrutural e o teto era constituído de duas chapas de aço com isolamento acústico entre elas. Não havia mais as janelas laterais traseiras. Toda lateral era preenchida com os vidros das portas, que estavam 20 centímetros maiores, mais pesadas em 45 quilos e chegavam até as colunas traseiras. Cada porta recebia uma barra lateral de proteção contra colisões. A segurança começava na América.

O Z-28 não tinha mais a opção do motor 302. O 350 trazia ainda tuchos mecânicos, carburador da marca Holley de corpo duplo, coletor de alumínio , taxa de compressão de 11:1 e escapamentos novos mais bem dimensionados. Desenvolvia 360 cavalos e o levava de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos. Quem quisesse mais torque podia optar pelo bloco  396, com a potência de 350 ou 375 cavalos. Também estava com diferencial autoblocante e carburador de corpo quádruplo da marca  Rochester.

O desempenho variava de 6 a 15 segundos de 0 a 100 km/h e velocidade final de 150 a 220 km/h dependendo do motor que equipava o Camaro.


Geração 1974 a 1977

Chevrolet Camaro 1974. Este modelo como na geração anterior trazia um aerofólio atrás. Nesta geração também não havia a versão conversível. A crise do petróleo fez diminuir a cavalaria em todos os motores afetando muito o desempenho dos V8.

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Novos para-choques reforçados estavam presentes para atender as normas de resistência a impactos até 5 milhas por hora.Para os carros europeus também eram exigidos para entrar em território americano e alguns ficavam bizarros! O Z-28 passava a ter 245 cavalos para o motor 350. Menos potente, crise do petróleo…O motor 307 não estava mais no catálogo.

Chevrolet Camaro LT . Os motores disponíveis estavam a partir de um seis cilindros em linha com 3,8 litros até um V8 com 7,4 litros ( 454 polegadas cúbicas). Não havia mais a opção SS nem RS.

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Só estavam a disposição as versões LT e  Z-28. Este usava o tradicional V8 350 com virabrequim forjado, tampas de válvulas em alumínio, filtro de ar com duas entradas e ignição HEI (High Energy Ignition) de alta potência, que resultavam em 245 cavalos. Contava também com sensores de desgaste das pastilhas. O tanque passava a ser de 80 litros. Pneus radiais eram bem vindos e rádio AM/FM eram novos opcionais

Para as novas atender a leis de segurança, os cintos passavam a ser de três pontos (as faixas abdominal e diagonal eram separadas nos bancos dianteiros) e um mecanismo impedia a partida do carro se o do motorista não estivesse afivelado. O sistema era problemático, deixou muitos proprietário com os cintos afivelados e um carro que se recusava a dar partida . A situação se tornou tão impopular que o congresso americano revogou a lei.

Em 1975 vinham o vidro traseiro envolvente, melhorando a visibilidade.

E já não havia mais a opção Z-28 por conta dos catalisadores.  O motor com maior cilindrada, o 350, trazia apenas 115 cavalos. Os pneus radiais tornavam-se de série e o Rally Sport estava de volta, com uma simples combinação de pintura em dois tons, preenchendo o capô, parte dos para-lamas e teto, quase sempre preto, a inscrição Rally Sport na lateral, retrovisor esportivo e rodas especiais .

Por dentro havia travas elétricas das portas e ar condicionado para atender as quatro estações do ano. Havia duas opções esportivas para o conjunto de suspensão: a FE8, desenvolvida para pneus radiais, com estabilizadores nos dois eixos e amortecedores especiais; e a Z86 Gymkana, com rodas de 7 x 15 polegadas, pneus de série 60, caixa de direção mais direta e diversos opcionais da final da versão Z-28. 

Para 1976 um novo motor V8 de 305 pol³ (5,0 litros) era apresentado, com carburador de corpo duplo e potência de 140 cavalos. O servo-freio vinha em todos os modelos com motor V8. O 350 passava a ter 165 cavalos. Havia ainda controlador/limitador de velocidade, rodas de alumínio e por fora de gosto duvidoso o meio-teto de vinil era opcional. A demanda pelo Camaro cresceu tanto que a fábrica de Norwood (estado de Ohio) não conseguia dar conta de todos os pedidos. A unidade de Van Nuys (nos arredores de Los Angeles) precisou ser reativada. De 1974 a 1977 foram produzidos cerca de 697.000 unidades

Outro belo LT

Como as vendas foram boas a empresa manteve as linhas para o ano seguinte. Assim a fábrica voltou a oferecer o Z-28. Com apenas 185 cavalos, seu desempenho não era bom , mas a dirigibilidade e o visual agradaram. Trazia a caixa de quatro marchas de relações longas da marca Muncie M20 ou M21 de relações curtas que tornava a aceleração mais rápida. Na suspensão havia molas dianteiras mais firmes, estabilizador dianteiro mais espessa, havia 15 opções de pneus sendo que os radiais GR70-15 em rodas de cinco raios eram mais caros. O famoso aerofólio D80 tanto atrás quanto na frente a inscrição Z-28 junto com as faixas eram pouco discretas!

A grade preta era por sua vez discreta e por dentro havia ótima instrumentação. A direção deixava de ser progressiva, mas ficava mais rápida. Foi um sucesso


Geração 1978 a 1981

A segunda geração estava chegando ao fim apesar das modernizações não havia mais muito o que fazer na antiga plataforma. Por isso, em 1981 apenas pequenas alterações: servo-freio de série, lâmpadas halógenas nos faróis e calotas com uma trava especial na versão Berlinetta. O Rally Sport não era mais disponível. Media 5,02 metros de comprimento, 1,89 de largura, 1,25 de altura e pesava 1.620 quilos.

Abaixo um Chevrolet Camaro Z-28 Air Induction. Geração 1978 a 1981. Os para-choques eram integrados, faziam uma só peça com a parte frontal que também recebia nova grade. O Z-28 recebia novas faixas e o LT passava a ser chamado de Berlinetta. O Z-28 Sport Coupe podia receber o teto T-Top ou “Removable Roof Panels”, uma “semi-targa” com seções acima dos passageiros removível. E o motor Z-28 estava com apenas 170 cavalos na Califórnia e 175 em outros estados. E em 1978 passava o Ford Mustang em vendas.: 247.000 contra 179.000 da Ford. Em 1980 estreava o motor V8 267 (4.375 cm³) com apenas 120 cavalos. Os motores com seis cilindros em linha eram substituídos por modernos motores V6. O motor básico era um V6 de 229 (3.752 cm³) com 115 cavalos de potência. Na Califórnia era de 231 polegadas com 110 cavalos de potência. O Z-28 começou a agradar mais aos compradores. Tinham a disposição um V8 350 com 190 cavalos de potência. Tinha um carburador de corpo quádruplo

E também recorde de produção e vendas. Em 1978 já haviam cerca de dois milhões de Camaros nas ruas!

Em 1980 Camaro recebia discretas mudanças na grade e calotas raiadas no lugar das rodas Polycast no Berlinetta. O Rally Sport ganhava novo padrão de pintura e não tinha mais o teto de vinil. No motor a Chevrolet conseguiu tirar mais potência do Z-28 com o famoso V8 350. Uma tomada de ar no capô, voltada para trás (acima) , estava conectada a uma solenóide, que abria uma portinhola na área de alta pressão aerodinâmica atrás do capô sempre que o acelerador estivesse todo aberto. Assim, a potência saltava para 190 cavalos.  E sua velocidade máxima era de 190 km/h! Com o motor de 5.733 cm³ e torque de 38,7 mkg.f a 4.200 rpm.

Para controlar o consumo, todo Camaro vinha com o Computer Command Control, um carburador com controle eletrônico, e as caixas automáticas adotavam bloqueio do conversor de torque. O Z-28 perdia a entrada de ar funcional no capô e voltava a ter 175 cavalos, na versão 350, e 165 cavalos para a Califórnia.


Geração 1982 a 1987

Para 1982 estreava a terceira geração do Camaro. Desenhado por Jerry Palmer, tinha linhas mais retas, mas preservando a aerodinâmica. A plataforma era nova e o carro menor e mais leve, eliminando o subchassi e adotando molas helicoidais na suspensão traseira. A dianteira passava a ser do tipo McPherson melhorando muito a estabilidade. Debaixo do capô a versão básica era oferecida com o Chevrolet quatro cilindros OHV (com válvulas no bloco) de 151 pol³ (2,5 litros), conhecido como Iron Duke (duque de ferro, em alusão ao cabeçote de ferro fundido). Rendia apenas 90 cavalos a 4000 rpm. Era o menor motor a equipar um Camaro . Abaixo um Z-28 com cupê e o teto T-Top ou “Removable Roof Panels”

Acima dele vinha o V6 de 2,8 litros e 112 cavalos, disponível também para o Berlinetta, que também tinha V8 305 de 145 cavalos. O mesmo motor equipava o Z-28, o topo de linha. Opcional para este era a Cross Fire Injection, uma injeção eletrônica monoponto, que aumentava em 20 cavalos a potência do V8. E mais uma vez o Camaro escolhido carro-madrinha da 500 Milhas de Indianápolis de 1982. Mas … com muito mais potência, modificado e não chegava para o público..

O Chevrolet Camaro IROC Z-28. A sigla IROC refere-se ao International Race of Champions que foi um campeonato americano entre 1973 e 2006 disputado por 12 pilotos campeões de destaque nas corridas dos Estados Unidos como a Indy e a Nascar

Em 1983 o cliente poderia optar pelo motor L69. Com o mesmo comando de válvulas do Corvette, escapamento especial e carburador de corpo quádruplo, esse V8 305 tinha potência de 190 cavalos e usava o primeiro câmbio de cinco marchas da linha Camaro. O motor foi muito bem recebido pelos compradores

Em 1984 já estava disponível para este modelo caixa automática de quatro marchas. A injeção Cross Fire foi retirada, pois dava problemas e a versão Berlinetta ganhava um velocímetro digital que não era muito harmônico com o restante dos instrumentos.

O Berlinetta tinha frente diferenciada por pequenas entradas de ar na altura da linha dos faróis. Era interessante e vinha com novas rodas de liga.  A potência dos motores V8 até 1987 variavam entre 110 e 225 cavalos para os motores 305 e 350 Pol³.  Chevrolet Camaro Z-28 motor V8 305 (4.998 cm³), terceira geração (1982–1992)

O painel do Z-28. Tinha estilo mais convencional.

A carroceria conversível. Os faróis auxiliares ladeando a placa eram opcionais

Pesava 1.350 quilos, media 4,77 metros, 1,85 de largura e 1,27 de altura. Sua velocidade máxima com motor V8 era de 195 km/h.Calçava pneus radiais na media 215 /65 VR 15

A geração de 1988 a 1992 não teve muitas alteração de carroceria. E as vendas caiam! 


Geração 1993 a 1994

Chevrolet Camaro 1993/1994, quarta geração. Neste ano foram produzidos 39.103 unidades. Era a quarta geração que tinha uma belo desenho baseado num carro conceito. Tinha carroceria cupê, conversível e o teto T-Top ou “Removable Roof Panels” Os motores eram o V6 207 (3.392 cm³ com 160 cavalos a 4.600 rpm. A versão cupê custava 13.399 dólares e a Z-28 16.799 dólares. Para se ter a versão Indianápolis réplica gastava-se mais 995 dólares

Em 1999 o V6 passava a ter acelerador eletrônico, monitor para controlar a troca de óleo e diferencial autoblocante.Este motor de 3,4 litros produzia 162 cavalos a 4.600 rpm. E não fazia feio: Sua velocidade final era de 185 km/h num carro de 1.475 quilos.

Os modelos  também traziam poucas novidades: controles do sistema de áudio no volante, retrovisores externos na cor do carro, uma disqueteira para 12 CD’s. Em 2001 vinham novas rodas de 16 polegadas, um motor LS1 com 5 cavalos a mais para o Z-28 e câmbio automático de série nas versões conversíveis com motor V6.

Tinha caixa manual com cinco ou seis velocidades e automático com com quatro que passou a ter controle eletrônico em 1994. O motor mais bravo vinha do Corvette com 350 polegadas cúbicas (5.735 cm³) e 275 cavalos a 5.000 rpm. Sua velocidade máxima era de 240 km/h. Seu peso na versão V8 era de 1.560 quilos

Podia calçar pneus P215/60 R16 ou P245/50 ZR. Já contava com freios ABS. Sua produção foi interrompida em 2002. Neste ano também foi oferecida uma versão do 35º aniversário. Desde seu lançamento até 1993 foi quatro vezes o carro madrinha (Pace Car). Voltou a ser em 2009, 2010, 2011, 2014 e 2016

Para este modelo havia também a versão conversível e a Z-28 com esta carroceria foi a mais vendida. Ao todo foram produzidos 39.103 modelos. O aerofólio traseiro era pouco discreto

A Chevrolet aguardava o 35º aniversário para encerrar a produção do Camaro devido as vendas em queda. A versão comemorativa, oferecida como cupê e conversível, trazia também faixas decorativas. Foi o último pony-car da marca deixava a fábrica de Saint. Therese, Quebec, no Canadá, depois de 4,78 milhões de unidades, para ficar na lembrança de muitos admiradores.

No Salão de Detroit em 1994 foi apresentada uma versão com um V8 de 9,4 litros e 612 cavalos. Não entrou em produção!

A produção desta última, ou quase, terminou em 2002.


O Retorno

Geração 2010 a 2015

O Camaro recebeu um redesenho completo e uma nova plataforma em 2009 para o ano modelo de 2010 da quinta geração. Com base no Camaro Concept 2006 e no Camaro Convertible Concept a produção da quinta geração do Camaro foi aprovada em 10 de agosto de 2006. A fábrica de montagem de carros na cidade de Oshawa, Ontário, Canadá, começou a produzir o novo Camaro que foi colocado à venda na primavera de 2009 como um veículo do ano modelo de 2010.

Seguindo o desenvolvimento da arquitetura Zeta e por causa de sua posição como o centro global de desenvolvimento da GM, a subsidiária GM Holden na Austrália liderou o projeto final, a engenharia e o desenvolvimento do Camaro. A produção do cupê começou em 16 de março de 2009, nos níveis de acabamento LS, LT e SS. Os modelos LS e LT são alimentados por um V6 de 3,6 L (220 Pol³) produzindo 312 Cavalos para os modelos de 2010 e 2011 acoplados a uma caixa manual de seis velocidades ou automático de seis velocidades com  a  caixa manual. O SS é alimentado pelo LS3 V8 de 6,2 L (376 pol³), produzindo 426 cavalos com cambio manual de seis velocidades. O SS automático tem o L99 V8 com 400 cavalos. O pacote de aparência RS está disponível no LT e SS e apresenta rodas de 20 polegadas com um tom de cinza mais escuro, anéis de halo em torno dos faróis de xenônio, um spoiler exclusivo e emblemas vermelhos RS ou SS.

Além do modelo 2012 Camaro LS original, a Chevrolet fabricou o modelo 2LS. O modelo 2LS usa uma relação de diferencial no eixo traseiro ligeiramente diferente do LS original. O modelo de 2012 permitiu que o motor atingisse 7200 rpm, mais alto do que o V6.  Entregando um aumento geral na potência e desempenho do carro. Quase todos os modelos 2LS foram lançados com vários estilos de spoiler traseiro também.Suas medidas eram 4,84 de comprimento, 1,92 de largura e 1,36 de altura. Entre-eixos de 2,85. Seus concorrentes na Europa eram o BMW M3, o Mercedes-Benz C63 AMG e o Audi RS5. Mas custava a metade!

Em 1 de abril de 2010, o Camaro foi nomeado o World Car Design of the Year no World Car of the Year Awards. No final de janeiro de 2011, a produção do Camaro conversível começou. Os conversíveis tinham as mesmas opções do coupé (motores, RS, SS, etc.).

Em novembro de 2011, a versão de exportação do Camaro foi introduzida após um atraso de dois anos. O atraso deveu-se à inesperada demanda interna. A versão de exportação incluiu lanternas traseiras diferentes com luzes de pisca e âmbar integradas e espelhos retrovisores externos maiores .

O ano modelo de 2012 marcou o 45º aniversário do Camaro e foi comemorado com um modelo disponível apenas na pintura “Carbon Flash Metallic”. Esta edição do Camaro também incluiu um pacote de listras exclusivo, costuras internas nos bancos em vermelho, branco e azul, bem como rodas exclusivas de 20 polegadas da 45ª edição. O V6 foi atualizado para um motor “LFX” de 3,6 L produzindo 323 cavalos . O modelo SS recebeu um evolução no sistema de suspensão. Todos os modelos receberam o spoiler RS ​​, controles de volume e rádio montados no volante e controles de conectividade Bluetooth como padrão. O 2012 ZL1 Camaro incluía um motor V8 superalimentado LSA de 6,2 L produzindo 580 cavalos. Outras características incluem a adição de bancos de camurça, volante com aletas de mudança de marcha, bem como rodas de alumínio de 20 polegadas exclusivas do ZL1. Em 2012, a Chevrolet acresentou a linha o Camaro ZL1 Cabrio 2013. Como nas versões anteriores a capota era de lona.

O Camaro de 2014 foi apresentado no New York Auto Show 2013, com um estilo de carroceria atualizado e o retorno de um modelo Z- 28. As atualizações incluíram uma grade mais estreita junto com um painel inferior maior e novos faróis de longo alcance junto com lanternas traseiras que remetiam ao estilo do Camaro de primeira geração. O pacote de aparência RS incorpora LED’s nos faróis e nas luzes traseiras. O modelo Z-28 apresentava um motor 7,0 L LS7 V8 de alto desempenho que produzia 505 cavalos, o mesmo motor usado no C6 Z06 Corvette. O novo Z- 28 apresenta novas atualizações destinadas atender os bons tempos desta versão.  

O novo e imponente Chevrolet Camaro. Renasceu em 2009 e esta é a quinta geração de 2010 à 2015. Pode ser equipado com um V6 de 3,2 litros e 312 cavalos e uma vasta gama de V8 que chegam a 455 cavalos e até um versão muito potente com um compressor que eleva a 650 cavalos. A antiga e salutar disputa entre este, o Ford Mustang e o Dodge Challenger.

A disputa por aumento de potência não cessa!

E seu painel que não devia nada a concorrência interna nem aos europeus

Geração 2016

Em 16 de maio de 2015, a Chevrolet apresentou a sexta geração do Camaro no parque Belle Isle em Detroit. O lançamento, completo com a geração anterior de Camaros em exibição, coincidiu com o próximo aniversário de 50 anos do veículo. As vendas da sexta geração do Camaro começaram no final de 2015 e oferecidas em modelos LT e SS construídos na plataforma GM Alpha em Lansing Grand River Assembly na planta de Michigan. O 2016 Camaro pesava 91 quilos a menos que seu antecessor. Mais de 70% dos componentes da sexta geração eram exclusivos do carro e não são compartilhados com nenhum outro produto GM atual. A famosa revista Motor Trend elegeu Camaro 2016 como o “Carro do Ano”.

A produção inicial tem três versões de motor: um 2.0 L turboalimentado em com quatro cilindros em linha, 16 válvulas, produzindo 275 cavalos  , um novo 3,6 L V6 com 335 cavalos. O modelo SS apresenta o 6.2 L LT1 V8 com 455 cavalos, 32 válvulas e o modelo ZL1 usa um LT4 supercharged com 650 cavalos baseado no Corvette Z06. E as transmissões são manuais de seis velocidades ou automáticas de oito velocidades (o 2017 ZL1 compartilhará as seis -velocidade manual, mas tem uma automática de dez velocidades opcional) .

O Camaro com motor de quatro cilindros tinha caixa de 8 marchas automática, fazia de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos e tinha velocidade final de 240 km/h. Seu peso era de 1.614 quilos. Nos Estados Unidos tinha 5% do mercado e 2,1 milhões deste Chevrolet nas ruas. Estava menor: Suas medidas eram 4,78 de comprimento, 1,90 de largura e 1,35 de altura.

O motor V8 Tinha caixa manual de seis velocidade, atingia os 100 km/h em 4,6 segundos e tinha máxima de 290 km/h na versão com 650 cavalos e 250 km/h na versão com 455 cavalos !

O Camaro 2016 vem equipado com os recursos Apple CarPlay e Android Auto Capability. Para o ano modelo 2017, o pacote de desempenho 1LE retorna ao Camaro. O pacote se baseia no sucesso do 1LE da geração anterior, oferecendo maior manuseio e desempenho na pista. Em resposta à demanda do cliente, a Chevrolet oferece dois pacotes 1LE distintos, para os modelos V6 e V8, cada um visualmente diferenciado com um capô preto acetinado e rodas específicas.

Para o modelo do ano 2018, a Chevrolet apresentou o pacote ZL1 1LE para o Camaro. O novo pacote testado para ser três segundos mais rápido em Milford Road Course, pista de testes da General Motors do que o ZL1 Camaro mais rápido fabricado até hoje. O pacote de desempenho ZL1 1LE apresenta aerodinâmica aprimorada, uma nova suspensão ajustável inspirada nas corridas Nascar e novas rodas de alumínio forjado mais leves com pneus Goodyear Eagle F1 Supercar 3R criados especialmente para o ZL1 1LE. No geral, o novo pacote de desempenho reduziu o peso do carro em 27 quilos em relação ao ZL1 anterior. O ZL1 1LE tem o motor LT4 supercharged de 650 cavalos com uma transmissão manual de seis velocidades.

Como será a próxima geração ? Infelizmente a Chevrolet encerrará a produção do Camaro nos EUA apesar do sucesso nas pistas da Nascar. Foi o campeão em 2023 e em 2024 já está na frente! E também em Le Mans nas 24 horas

O fim foi anunciado meses atrás. Para encerrar a produção com pompa e circunstância, a Chevrolet fez uma série especial de despedida, a Collector´s Edition, que pintura preta especial chamada Black Panther Matte e volante com emblema especial, limitada a 350 unidades.

Destas, 125 foram reservadas para o mercado brasileiro. Os carros vendidos aqui têm de diferente duas faixas na cor prata, que cortam o capô e a traseira do carro. E aqui o preço foi anunciado também hoje: R$ 555 mil na versão cupê e R$ 595 mil na configuração conversível.

Desempenho do último Chevrolet Camaro é de tirar o fôlego! O último modelo tem motor V8 de 6.2 litros, com potência de 460 cavalos. O câmbio é automático de 10 marchas. Faz de , o zero a 100 km/h em 4,2 segundos e a velocidade máxima é de 250 km/h, limitada eletronicamente.


Nas Pistas

O carro madrinha nas competições da Stock Car Brasil em 2017

Nascar – National Association for Stock Car Auto Racing – Nascar Cup Series

Os quatro candidatos ao título chegaram nas quatro primeiras posições. Mas foi Chase Elliot  o grande campeão da temporada de 2020 que terminou neste fim de semana, dia 8 de novembro. Desde 2016 a Hendrick Motorsports não ganhava um campeonato. E foi com Jimmie Johnson que se despede da categoria neste ano. Chase  conseguiu o 13º campeonato para a equipe em 2020! E a festa foi muito emocionante. Abaixo o modelo 2024 do mexicano Daniel Suarez que ganhou em Atlanta de forma espetacular


Nas corridas de Veículos Históricos de competição na Europa

U2TC : Esta reúne carros do inicio do Campeonato Europeu de Turismo. Eram carros de pequena cilindrada que enfrentavam com galhardia os grandes. Foram os: Alfa Romeo Bertone, BMW 3.0 CSL, Ford Escort, Capri, Volkwagem, Mini…

Chevrolet Camaro Z-28 1969 da Heritage Touring Cup.

O Chevrolet Camaro da equipe com o curioso nome French Speed Connection que faz alusão ao ótimo filme The French Connection chamado aqui de Operação França. 


Em Escala

As miniaturas na escala 1/18

Abaixo um Chevrolet Camaro 1968

Camaro SS 396

Outro modelo muito bonito

E um Chevrolet Camaro Transformer

Chevrolet Camaro Transformer na escala 1/32. Os Transformers é uma franquia cinematográfica de ficção científica baseada na linha de brinquedos homônima criada pela empresa Hasbro. Outro que também se transforma num carro


Viagem a Rota 66

Conheça um pouco da famosa estrada mágica americana Rota 66 com o amigo  Maurício Castilho

Um Museu é um lugar onde se guarda com cuidado objetos antigos. Tudo para preservar a história, trazer conhecimento e cultura. Não importa se seja um livro editado em 1850, um quadro de Picasso, um vaso oriental, um tapete persa, um móvel da monarquia inglesa, uma flecha africana do século XVI ou um automóvel e coisas relacionadas. Seja de valores altos, de milhares ou alguns centavos. A cultura tem que ser conhecida por todos. Conhecer a vida antiga é melhorar a vida futura. Uma estrada idem!

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Uma viagem, num carro potente, numa bela estrada com tempo bom é muito aprazível. E numa estrada mágica, conhecida em quase todo mundo melhor. Esta foi a viagem que o amigo Maurício fez na Rota 66 (U.S. Route 66). A bordo de um Chevrolet Camaro SS 2013 ele desfrutou de parte da mesma. Era muito longa, 2.448 milhas ou 3.939 quilômetros partindo do oeste americano em Los Angeles, estado da Califórnia, a mesma finalizava em Chicago no estado de Illinois. Foi construída para integrar os Estados Unidos em 1926 e cruzava os estados de Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, Novo México, Arizona e terminava na cidade de Santa Mônica, na Califórnia.

Veja mais a viagem a Rota 66



Texto, fotos e montagem Francis Castaings. Fotos de publicação do site

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