Club Vincennes en Anciennes – Novembro 2025. Mercedes-Benz W124, Paris, França
É o maior clube de veículos antigos multimarcas da França com 1.100 sócios, 3.000 veículos e 80 marcas diferentes.

O castelo de Vincennes (Château de Vincennes) é um palácio fortificado, sendo o mais importante Castelo Forte Real francês. O site https://www.vincennesenanciennes.com/ Fazem parte da Federação Francesa de Veículos de Época (FFVE) e do VEA

E lá, a cada primeiro domingo do mês, se reúne o maior clube de carros antigos multimarcas da França. Acima um Citroën Ami Break, um Peugeot 403 picape com caçamba e um Volkswagen Typ 1

É o Vincennes en Anciennes que também faz grandes passeios pelos principais pontos da capital no inverno e no verão chegando a reunir na Travessia de Paris, que está 16ª edição, 843 veículos com mais de 30 anos: 660 automóveis, 121 veículos de duas rodas, 44 tratores, 10 bicicletas, 7 ônibus…

Este evento teve o apoio da apoio do VeA (Veículos Europeus Antigos)

A Recepção
A Recepção

Os ajudantes voluntários sempre com o colete laranja. E membros do Club

Onde: Na região metropolitana de Paris. Pode-se ir de metrô, carro, ônibus, bicicleta, a pé…

Pode-se ir de metrô, carro, ônibus, bicicleta, a pé…

Reúne principalmente carros de origem europeia e americanos – https://www.vincennesenanciennes.com/
O cartaz da Travessia de inverno em Paris que será em 25 janeiro de 2026

O W124

Com motores com quatro, cinco, seis ou oito cilindros e carrocerias cupê, quatro portas, perua (Touring, abaixo) e um conversível, a gama W124 foi fabricada entre 1984 e 1995.Sucedeu a classe W123 e primeiramente foi chamada de classe média (nada haver com classe social) e sim com o tamanho intermediário do carro. Foi apresentada em Sevilha na Espanha sobre o título o progresso faz a diferença. A grade inclinada para a frente já apresentava uma tendência da casa Daimler-Benz em modelos de vários segmentos.

Em 1985 começou a comercialização do modelo sedã 200 E com motor quatro cilindros, arrefecido a água, dianteiro em posição longitudinal. Tinha 1.997 cm³ e potência de 112 cavalos a 5.100 rpm. Tinha um comando de válvulas no cabeçote, alimentação por uma injeção mecânica com regulagem eletrônica multiponto marca Bosch KE-Jetrocinic. Sua tração era traseira com cambio no assoalho com cinco marchas. também tinha caixa automática de quatro velocidades. Tinha diferencial autoblocante com controle eletrônico. Usava pneus 195/65 R15. Sua carroceria era monobloco e tinha 4,74 metros de comprimento, 1,74 de largura, 1,41 de altura e pesava 1.320 quilos no caso do sedã e 1.440 quilos na perua. Nas versões mais luxuosas, abaixo da metade da lateral da porta, havia, uma decoração mais escura da mesma cor do resto da carroceria.

A velocidade máxima do sedã 200 E com cambio mecânico era de 196 km/h, ( 182 km/h versão Touring) e aceleração de de 0 a 100 km/h em 11,4 segundos para o sedã.

Acima deste havia o 230 com 2.299 cm³ e 132 cavalos a 5.100 rpm. Seu torque máximo era de 20,9 m.kg a 3.500 rpm e era alimentado por injeção eletrônica mecânica Bosch K-Jetronic. Nesta recebia pneus na medida 195/65R 15 e sua velocidade máxima era de 195 km/h. Também tinha como opção caixa automática com as opções P (Parking) na parte superior e R (Ré) ,N (Neutro) ,D (Drive) e S (Sport) e L (Low) . Seus freios eram a disco nas quatro rodas! O belo cupê e o conversível com quatro lugares (capota com acionamento elétrico) podiam receber as mesmas motorizações, mas eram mais interessantes com as mais potentes. Todos os modelos com motores mais potentes recebiam rodas de liga leve.

Para os mais abastados e menos discretos havia a opção limousine 260 E (seis portas) com motor de seis cilindros em linha , 2.599 cm³ e 160 cavalos a 5.800 rpm. O virabrequim tinha sete mancais e tinha a mesma injeção Bosch. Media 5,44 metros, 3,6 metros de entre-eixos) e seu peso era de 1.655 quilos. Tinha três portas laterais e não era nem um pouco discretas. Abaixo o belo cupê que foi lançado no no Salão de Genebra na Suíça em 1987.

A mais possante era a verão 280 E com injeção eletrônica mecânica Bosch K-Jetronic. Era um pouco mais potente que a versão 280. Tinha a mesma cilindrada de 2.799 cm³, seis cilindros e potência de 193 cavalos a 5.500 rpm. Com duplo comando de válvulas tinha torque de 27,0 mkgf a 4.400 rpm. Fazia de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos e velocidade final era de 230 km/h. Seu peso era de 1.500 quilos. Abaixo a Touring

Ainda havia a opção do motor E 300 4 Matic com performance um pouco inferior por causa do cambio automático, mas mesmo assim era satisfatória. Sua final era de 217 km/h e fazia de 0 a 100 em 9,0 segundos.

Muito melhor era a E420 com seu motor com oito cilindros em “V” a 90º, duplo comando de válvulas com quatro válvulas por cilindro, torque de 279 cavalos a 5.700 rpm, caixa automática, quatro discos ventilados para frear a velocidade máxima de 250 km/h e 0 a 100 km/h em 7,4 segundos. Usava pneus 215/55 ZR16.

Para todos os carros o acesso ao motor era ótimo. A partir de 1987 recebiam, alguns modelos transmissão 4-Matic com tração integral e todos os motores tinha quarto válvulas por cilindro.

Acima e abaixo uma versão especial funerária ou como se diz em francês corbillard


A versão 500 E fabricada entre 1990 e 1995, teve apoio da Porsche. Seu motor V8 com 4.973 cm³, duplo comando de válvulas no cabeçote, tinha 326 cavalos a 5.600 rpm, fazia de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e sua velocidade final era de 250 km/h (limitado). Havia ainda, só para os alemães com 4,9 litros também e 279 cavalos. Usava também caixa automática e pneus 225/50 ZR 16 e todos os freios eram a disco ventilados. Um carro para executivos apressados!

Os motores Diesel (fase 1 et 2) eram: 200 D (1 997 cm³) 72 cavalos, quatro cilindros (1985-1989), 200 D (1 997 cm³) 75 cavalos (1989-1993),250 D (2 497 cm³) 90 cavalos, cinco cilindros (1985-1989), 250 D (2 497 cm³) 94 cavalos (1989-1993), 250 D Turbo (2 497 cm³) 126 cavalos (1988-1993). A partir de 1994 todos os 300 D todos tinham seis cilindros linha, 2.5 Turbo (2 497 cm³) 122 cavalos (1990-1993) (Estados Unidos e Canadá), 300 D (2 996 cm³) 109 cavalos (1985-1989), 300 D (2 996 cm³) 113 cavalos (1989-1993), 300 D Turbo (2 996 cm³) 143 cavalos (1986-1989), 300 D Turbo (2.996 cm³) 147 cavalos (1989-1993).

Os da fase 3 eram diesel, E 200 Diesel (1 997 cm³) 75 cavalos (1993-1995), E 250 Diesel (2 497 cm³) 113 cavalos (1993-1995), E 250 Turbo diesel (2 497 cm³) 126 cavalos (1993-1995), E 300 Diesel (2 996 cm³) 136 cavalos (1993-1995) e E 300 Turbo diesel (2 996 cm³) 147 cavalos (1993-1995). A velocidade máxima deste último era de 202 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos. Honorável para um carro a diesel. O consumo dos mais mansos era de 18 km/l e dos mais fortes entre 8 e 10 km/l. Como sempre agradou aos taxistas do mundo inteiro e aqueles que queriam luxo e economia.

Todos os modelos recebiam duplo airbag dianteiro, ABS, retrovisores com comandos elétricos com comando central, aquecimento e ar condicionado atrás e na frente, rádio toca-fitas e apoio para cabeça com rebatimento. que chegaram em 1994. Detalhe: O limpador de para-brisa tinha um só braço, mas usava um sistema pantográfico que fazia a palheta descrever arco mais amplo, varrendo melhor as extremidades superiores do vidro do que um sistema convencional. Recursos convenientes, opcionais, eram o ajuste elétrico em distância do volante.

Por dentro era impecável no que se refere a acabamento. Muito couro e madeira de alta qualidade. No painel, ao centro velocímetro, com graduação a 250 km/h e logo após conta-giros a 7.000 rpm com zona vermelha começando a 6.200 rpm. Na esquerda voltímetro, marcador de temperatura e nível do tanque de combustível. Inserido no conta-giros um relógio de horas analógico. O encontro foi democrático. Abaixo um 190E

Ao todo 2.724.381 vendidos nos quatro continentes. E trouxe muita satisfação para os clientes. Foi mais um vencedor da marca, reunindo muita segurança (atrás trazia um triângulos preso a parte interna do porta-malas (520 litros), pneu estepe e chave de rodas protegido por uma tampa , conforto, beleza e com ótimas opções de motores.

Os convidados
Um Belo exemplar W110/111/112

Imponente


Um Belo encontro Daimler-Benz Abaixo um W123 que foi o antecessor do W124

Mais um Show Vincennes en Anciennes



Un grand merci à l’équipe du club pour son accueil. Et a la prochaine. Muito obrigado pela recepção a todos da equipe do clube. Superbe!

| ISSO É MUITO MAIS QUE UMA EXPOSIÇÃO . É CONSERVAR EMOÇÃO! C’EST BIEN PLUS QU’UNE EXPOSITION. C’EST POUR CONSERVER L’ÉMOTION! |
“O que é escrito sem esforço é lido sem prazer”

Francis Castaings. Representante/embaixador no Brasil do Club Vincennes en Anciennes
Fotos, Comentários e montagem Francis Castaings. Fotos/Photos sem o logo Retroauto: Richard Roggero
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