DKW – Das Kleine Wunder – Fissore: Uma interessante união Ítalo-Brasileira que completa 60 anos em 2022
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O DKW-Vemag Fissore foi produzido pela Vemag entre 1964 e 1967, utilizando o mesmo chassi e mecânica DKW, mas a carroceria foi idealizada pela Carrozzeria Fissore, da Itália. Media 4, 48 metros de comprimento, 1.62 de largura , 1.44 de altura metros e mesma distância de entre-eixos dos irmãos. A sigla DKW – Das Kleine Wunder ou A Pequena Maravilha. O primeiro significado da sigla DKW era “Dampf-Kraft-Wagen”, carro de força a vapor, já que os primeiros veículos tinham pequenos motores a vapor.
A empresa foi fundada pelos quatro irmãos Fissore: Bernardo, Antônio, Giovanni e Costanzo e depois os filhos Sergio e Giusto na cidade italiana de Savigliano, na região do Piemonte, norte da Itália. No final dos anos 1950 e início dos 60, a empresa colaborou com famosas marcas como as italianas Maserati e De Tomaso, a suíça Monteverdi, a brasileira Vemag e a japonesa Mitsubishi. Este belo carro foi apresentado no III Salão do Automóvel em São Paulo no ano de 1962.
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Não era um carro barato. Custava, em dezembro de 1966, 11.000 cruzeiros. Perdia apenas para o FNM 2000, a picape C-1416 da Chevrolet, pouco para a linha Simca Chambord e se equiparava aos Aero-Willys.
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Bernardo e o filho Giusto Fissore vieram ao Brasil em 1962, ficaram por aqui por alguns meses a ajudaram a implantar o projeto. Era um sedã de duas portas, três volumes, ótima área envidraçada, bom porta-malas, estilo moderno comparável aos europeus e interior luxuoso. Nas portas havia lâmpadas vermelhas que indicavam quando estavam abertas, bancos reclináveis, forração interna em veludo, alto-falantes para o rádio AM e colocava-se o cigarro no isqueiro para acender. Seu painel tinha acabamento e desenho diferente dos irmãos. Tinha velocímetro circular a esquerda graduado até 160 km/h, relógio de horas (opcional) ao centro e a direita marcador de temperatura e nível de gasolina.
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O carro pesava 985 quilos, tinha o sistema lubrimat, 60 cavalos (SAE), taxa de compressão 8,1:1, sistema de admissão e escape diferenciados dos outros DKW, fazia cerca de 130 km/h, sua aceleração de 0 a 100 km/h era em 23,1 segundos. O motor 981 cm³ era o mesmo dos outros DKW. Merecia uma preparação melhor e os técnicos da empresa já haviam provado o desempenho e robustez dos DKW’s nas pistas.
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Seus freios a disco opcionais e rodas de liga leve estavam disponíveis no mercado para toda a linha DKW inclusive para o Fissore. Seu cambio tinha quatro marchas com alavanca na coluna e sua tração era dianteira.
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A maior alteração no último ano foi na grade dianteira, no tamanho das lanternas traseiras e o bocal do tanque que era atrás da placa traseira, passou a ser na lateral direita.
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Também, em meados de 1965 ganhava tampa do porta-malas com a base mais alta, não mais chegando perto do para-choque. Abaixo a nova lanterna com perfil horizontal
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O objetivo era reduzir peso, por meio de chapas mais finas na seção traseira, sem afetar a rigidez estrutura. Uma perua de quatro portas chegou a ser fabricada, mas não passou da fase de protótipo.
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A Volkswagen adquiriu a empresa DKW em 1967. As instalações da empresa DKW-Vemag cedeu o espaço para o Departamento de Engenharia Experimental da Volkswagen.
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O sedã DKW Fissore foi o primeiro modelo a ter sua fabricação encerrada. O projeto do Volkswagen 1600 sedã quatro portas já estava em andamento e foi lançado no Salão do Automóvel de 1968. Foram produzidas cerca de 2.500 unidades até 1967.
Para as pistas
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Acima num rali de regularidade no Circuito dos Cristais, em Curvelo, Minas Gerais.
Em Escala
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Miniatura do DKW Fissore impecável na escala 1/43, marca IXO Coleção Carros Nacionais. Fotos fornecidas gentilmente pelo colecionador André Luiz Tavares do Vale da cidade mineira de Varginha. Muito bem detalhada! Muito obrigado amigo!
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Texto, fotos Retroauto e montagem Francis Castaings
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