General Purpose – GP ou Jeep: Na Paz e na Guerra muito eficaz

General Purpose – GP ou Jeep: Na Paz e na Guerra muito eficaz

O Jeep – A American Austin Car Company que depois passou a se chamar American Bantam fez o melhor projeto, mas este foi copiado pelos técnicos e engenheiros Ford e da Willys. Este soldado mundial serviu muito na guerra e ainda serve na paz. O Jeep até hoje é muito cultuado.

Ou Eugene, o Jeep, é um personagem da história em quadrinhos do Popeye. Um animal misterioso com habilidades mágicas ou sobrenaturais, o Jeep apareceu pela primeira vez na história em quadrinhos do Thimble Theatre.

Um Jeep MB substituiu o modelo A por exigências do exército dos Estados Unidos da América.Na frente sobre o capô, com o para-brisa rebaixado, carregava-se macas também em sentido transversal. Abaixo um CJ3A

Em 17 de julho de 1945, nascia o primeiro veículo civil da Jeep, o CJ-2A. O modelo também foi o primeiro a exibir grade dianteira com sete fendas, marca registrada dos veículos da marca até hoje.

Além da ajuda para tração de uma máquina para lavar roupas, a mesma servia para mover uma serra.

Foi na França em 1944. Após a Guerra, quase 22.000 Jeep’s foram recuperados na França tanto o Willys MB, quanto o Ford GPW e após a restauração receberam um motor quatro cilindros diesel com 61 cavalos, 1.816 cm³ cuja velocidade máxima era de 100 km/h. A versão a gasolina tinha também quatro cilindros, 2.200 cm³ e 61 cavalos. O outra versão Hotchkiss M201 foi fabricada em Stains, na França entre 1955 e 1966

Outro Jeep com uma super metralhadora

Este com uma no lugar do acompanhante. Quase 640.000 foram produzidos nas versões Willys MB ou Ford GPW. Tinha motor Willys 442 com quatro cilindros em linha, chamado de “Go Devil”. Tinha 3,33 metros de comprimento, 1,57 de largura, 1,82 de altura com a capota e peso de 1.061 quilos sem combustível e líquidos.

Um dos mais antigos. Com chassi com entre-eixos maior, podia levar, além do condutor, nove militares.

Jeep M38 premiado no evento em San Isidro, Buenos Aires, na Autoclásica

Um Jeep devidamente preparado para carregar galões de combustível. E com as cores preparadas para o deserto. Na floresta, mato, eram verdes, no deserto, tanques, motos e Jeep nesta cor abaixo. Os Jeep’s SAS (Special Air Service) faziam patrulha no deserto africano. Os modelos na cor azul claro que serviam a marinha são muito raros

Uma patinete e um reboque. Este foi autorizado a ser fabricado pela Bantam .

Com 215 mil unidades fabricadas, o CJ-2A se parecia muito com o Jeep pioneiro, o Willys MB. No entanto, certas características o distinguiam: a porta traseira que, por sua vez, jogou o estepe para a lateral, os faróis maiores e a grade com sete fendas, duas a menos que no MB. Ele também contava com tampa de combustível externa, além de outros itens não incluídos no antecessor militar.

A transmissão T-90 substituiu a T-84 do MB, mas o motor “Go-Devil” foi mantido. Vários recursos do CJ-2A, como o sistema propulsor, a caixa de transferência marca Spicer e os eixos flutuantes( marca Dana 25 na frente e Dana 23-2 atrás) foram encontrados em diversos  veículos Jeep nos anos seguintes.

Abaixo um Overland 1942

Na publicidade da Willys da época divulgavam o modelo como um veículo de trabalho para agricultores, lazer e trabalhadores da construção. O CJ-2A podia ser equipado com assentos extras (de passageiro na frente e traseiros), tomadas de força para implementos agrícolas, guincho, removedor de neve e outras ferramentas. Outras opções ainda eram espelho retrovisor central, capota de lona, ​​guincho, elevador hidráulico traseiro, cortador de grama, limpadores de para-brisa duplos a vácuo, lanternas traseiras duplas, aquecedor, degraus laterais e protetor da escova do radiador


No Brasil e no mundo

O CJ-2A ainda tem mais um destaque em seu currículo. Ele deu origem à extensa família CJ,  veículos off-road de carroceria compacta, construídos e vendidos por várias gerações sucessivas da Jeep por mais de 40 anos (de 1945 a 1986). Em 1949 foi introduzido o segundo membro da linhagem, o CJ-3A, que passou a ter para-brisas de peça única e eixo traseiro mais forte, mantendo o motor original, de quatro cilindros com cabeçote em Linha.

O modelo foi atualizado em 1953, tornando-se o CJ-3B. Um ano depois, começou a ser montado em São Bernardo do Campo (SP) pela Willys-Overland do Brasil. Tinha grade frontal e capô mais altos que o antecessor militar, a fim de acomodar o novo motor de quatro cilindros Hurricane. O CJ-3B permaneceu em produção até 1968 e um total de 155.494 unidades foram fabricadas nos Estados Unidos.

Um militar

Em 1953, a Willys-Overland foi vendida para Henry J. Kaiser por US$ 60 milhões. A Kaiser Company iniciou um extenso programa de pesquisa e desenvolvimento que ampliaria a gama de produtos Jeep. Dois anos depois, a companhia introduziu o CJ-5, baseado no M-38A1 de 1951, usado na Guerra da Coreia. Em relação ao CJ-3B tinha distância entre eixos e comprimento total maiores.

Houve ainda melhorias no motor, eixos, transmissões e conforto fizeram do CJ-5 um veículo ideal para o crescente interesse do público em  veículos off-road. As linhas de estilo eram mais agradáveis, com partes da frente arredondadas. Mais de 600 mil unidades foram produzidas até 1983. Um grande sucesso da marca Jeep. No Brasil, o CJ-5 foi fabricado de 1957 a 1982. Houve também o CJ-6, com entre eixos alongado (2,56 m), introduzido em 1956 e produzido até 1975.

Com a mesma frente, o CJ-5, ele tinha quatro portas e aqui ganhou o apelido de “Bernardão”, em referência à cidade paulista onde era fabricado.

Abaixo um camuflado

O Jeep foi fabricado no Brasil pela Willys Overland e depois pela Ford. Os primeiros importados chegaram aqui em 1947 e a fabricação do modelo CJ-5 em 1958. Tinha motor seis cilindros em linha, 2.638 cm³ e 91 cavalos de potência a 4.000 rpm. Foi fabricado também uma com capota rígida e a versão quatro portas com capota de lona ganhou o apelido de “Bernardão”.

Este é um Jeep Willys nacional CJ5.

Os civis nacionais

No interior dos estados do Brasil são mais preservados

Motor Dimensões e Capacidades: BF-161 6 cilindros em F/ Ford OHC 4 cilindros em linha. Alimentação por carburador, cilindradas em cm³ de 2.638 e 2.300 cm³.Potência máxima: 90 cavalos a 4.000 rpm / 91 cavlos a 5.000 rpm Torque máximo: 18 kgfm a 2.000 rpm / 17 kgfm a 3.000 rpm e taxa de compressão:7,6:1 / 7,8 :1 Tinha entre-eixos de 2, 060 metros, comprimento 3,44, largura de 1, 71 de altura. Ser peso era 1.205 quilos e carga útil de 250 quilos. Seu tanque tinha 39 litros e tração: 4×2, 4×4 e 4×4 reduzida, com engates através de alavancas no assoalho.

Muito utilizados nas atividades fora de estrada

Para ajudar

Outro impecável

Outro muito interessante CJ-1 na versão civil. A marca pertenceu a Willys, na Ford era o modelo MB, foi fabricado também pela Batam americana, na década de 60 era da Kaiser Jeep, já na década de 70 a Renault francesa comprou a American Motors Company e a marca Jeep pertencia as duas empresas.

Em 1987 passou a ser da Chrysler. A Chrysler foi adquirida pelo Grupo Daimler-Benz (Mercedes) até 2007 quando a empresa alemã saiu de cena. Hoje pertence ao grupo Fiat Chrysler Automobiles.

Este é um modelo CJ-5. Em ótimo estado. O CJ-6,quatro portas, foi chamado aqui como “Bernardão” por ter sido fabricado em São Bernardo do Campo em São Paulo,ou, Jipão. Já fabricado aqui no início de 1960 o primeiro motor foi o Hurricane, F-134, depois o BF-161 e por último o 2,3 litros Ford OHC, quatro cilindros, com comando de válvulas no cabeçote e potência reduzida à 91 cavalos para ter maior durabilidade e modificar o torque. O mesmo utilizado na Rural e na picape F-75.

O Jeepster americano que aqui daria origem ao Saci

Um CJ-3 muito veloz

O CJ-2A não teve uma vida longa: Sua produção durou quatro anos e terminou em 1949. No entanto sua importância histórica é enorme e ele acabou dando origem à família CJ (abreviação de Civilian Jeep – Jeep civil) que seguiu até a década de 1980 e cuja tradição continua viva até hoje no Wrangler e na Gladiator.

Um Wagonner Limited. Muito bonita, sua versão picape era a Gladiator. Tinha motores com seis cilindros em linha e ótima gama de V8.

Um Grand Wagonner

Jeep Grand Cherokee. Fabricado entre 1992 e 1998. O motor mais potente era um V8 com 245 cavalos e 5,9 litros

Nos 16 anos de propriedade da Kaiser, fábricas foram estabelecidas em 30 países e veículos Jeep foram comercializados em mais de 150 nações. Em 1965, o novo motor V6 Dauntless foi introduzido como opção tanto para o CJ-5 quanto para o CJ-6. Com 155 cavalos, com mais  potência e torque, foi a primeira vez que um Jeep CJ pôde ser equipado com um V6. Abaixo Jeep Unlimited Rubicon edition já do século XXI

Em 1970, a Kaiser Jeep foi adquirida pela American Motors Corporation (AMC). Os veículos com tração 4×4 estavam mais populares do que nunca. Em 1978, a produção total de veículos Jeep chegaria a 600 veículos por dia – mais de três vezes a produção no início da década. A partir de 1973, todos os CJ’s tinham motor com oito cilindros em “V” da AMC, modelos Matador, Javelin e o Hornet, de 5,0 litros e 5,9 litros. O CJ-5 e o CJ-6 receberam ainda eixos mais fortes, freios de maiores dimensões e bitola mais larga. A Industrias Kaiser Argentina S.A. fabricou o Jeep, a Rural (IKA Estanciera) e vários outros automóveis

A primeira grande mudança na carroceria em 20 anos chegou em 1976, com o CJ-7. A distância entre eixos era 25 centímetros maior que o CJ-5 a fim de permitir espaço para uma transmissão automática. Pela primeira vez, o CJ-7 ofereceu teto de plástico moldado e portas de aço como opcionais, acima) . A distância entre eixos de 2,37 m e o CJ-5 com 2,12 m foram produzidos até 1983. Mas a demanda pelo modelo CJ-5 caiu e deixou as linhas de montagem após 30 anos de produção.

O modelo Scrambler, introduzido em 1981, era ​​semelhante ao CJ-7, mas com maior distância entre eixos. Conhecido internacionalmente como CJ-8, estava disponível nas versões com teto removível ou com capota. Menos de 30 mil Scramblers, acima, foram fabricados até 1985, tornando-os extremamente populares entre colecionadores. O Jeep CJ-7 foi substituído em 1986 pelo Jeep Wrangler, que trouxe mais tecnologia preservando o estilo tradicional, para seguir na mesma trilha. O modelo segue evoluindo no mercado até hoje, estando na quarta geração. Vale lembrar ainda que o CJ-8 tem na nova picape Gladiator cabine dupla, desde 2018. No total, foram produzidos mais de 1,5 milhão de veículos CJ, mantendo não apenas o estilo básico de carroceria por 40 anos desde que chegou na década de 40. Mantém o espírito de liberdade.


Em Araxá – Minas Gerais

Destaque: Jeep Willys MB 1943. Premiado!


Visita à sede da FEB (Força Expedicionária Brasileiras ) em Belo Horizonte

Encontro de Veículos Militares

Mais uma vez foi muito bom ter ido à sede da FEB em Belo horizonte no Bairro Floresta. Foi um encontro de amigos, um papo muito bom, jipes muito interessantes. Vamos às fotos: Um belo exemplar com acessórios de época. 

Observe o cantil à esquerda e uma colchonete à direita.

Controles diversos nesta caixa.

Um rádio que funciona para comunicações diversas.

Cintos para impedir que os ocupantes tenham quedas laterais e sacolas porta-objetos.

Uma placa com identificações do veículo e instruções de velocidade para tração traseira e total. 

O painel simples que contém o básico. Além da alavanca de marchas a de acionamento da tração e reduzida.

Outro nem tanto

Este Jeep com maior proteção dos passageiros que vão a frente contra balas

Sobre o para-lamas dianteiro há um fogareiro de época. E com deliciosas salsichas sendo fervidas.

A camuflagem não podia faltar.                                     

Divisões inglesas na Segunda Grande Guerra foram batizadas com nomes dos heróis do escritor francês Alexandre Dumas. E nos veículos constavam a identificação Aramis, Porthos, Athos e D’artagnan.  

E a reprodução perfeita de uma caixa de ração para soldados.

Um telefone portátil já usado na guerra. Um pouco rústico, mas funcionava.

Uma caixa de primeiros socorros e um rádio comunicador.

Os Jeep’s eram muito equipados.

Em Homenagem aos grandes militares

Foi emocionante, muito interessante e ao mesmo tempo divertida a visita ao Museu da FEB em Belo Horizonte. A recepção foi ótima e todos muito simpáticos.

Faço aqui homenagem ao meu pai, Yvon Castaings, francês, voluntário na Segunda Guerra Mundial lutando por três anos na Marinha, como capitão de Corveta, falecido em 1997. Lembrei muito dele e também do pai de um amigo, o Tenente Marcos Magalhães Teixeira Guimarães, também voluntário, falecido em 2011, pai do amigo João Veloso, ao pai do amigo Mauro Verdolin d’ Abreu, ao pai do amigo Maurício José Castilho e ao pai de José Carlinhos de Juiz de Fora . Na época destas fotos estava o Tenente Taitson, também ex-combatente, firme, forte e muito lúcido. Foi ótimo! Infelizmente o Tenente Taitson faleceu


Nota: Nova sede está no Espaço Cultural da Força Expedicionária Brasileira – 4ª Região Militar e Associação dos Veteranos da FEB/BH Rua dos Tupis, 723 – Centro, Belo Horizonte – MG, 30190-061


Em Águas de Lindóia, São Paulo                                                                

Veículos Militares Premiados

Um Jeep M35 A1 BAT 1958 também premiado em Águas de Lindóia 


Jeep Polícia Militar de Minas Gerais

Em Juiz de Fora – Minas Gerais

Um Jeep 1942 em estado impecável. Um autêntico militar. O Willys MB e o Ford GPW tem poucas diferenças!

E o Roteiro da FEB (Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra)

Clássicos Militares também em Juiz de Fora – Minas Gerais, 2011

Num encontro de carros antigos é muito bom a heterogeneidade. Ir e poder apreciar carros americanos, europeus, brasileiros, de épocas diferentes é muito recompensador. Mais ainda se tiver esportivos, sedãs, limusines, conversíveis, picapes, ônibus, caminhões, motos e veículos militares. Na maioria são da Segunda Grande Guerra Mundial ou posteriores e americanos. Há também alguns poucos alemães que fazem bela presença também. Na maioria das vezes esta frota armada, mas expressamente proibida de carregar munição vem do Rio de Janeiro, Petrópolis e Juiz de Fora. São Jeep’s sejam Ford, Willys, Bantam ou Mutt, caminhões leves ou pesados, e motocicletas com ou sem side-cars. Vale a pena cada detalhe.

Para os adultos…

E para as crianças

Este é um modelo raro Ford Mutt M 151.  AI  M.U.T.T. (Military Utility Tactical Truck)

Faz parte do acervo dos colecionadores de Petrópolis no Rio de Janeiro. 

Impecável em detalhes. 

Uma carreta útil. Fabricada pela Bantam!


Em Ponte Nova – Minas Gerais

Jeep CJ-1


Na França no Clube Vincenne en Anciennes

O Jeep na Europa. –No dia 11 de setembro de 1944, as primeiras tropas dos Estados Unidos da América entraram na Alemanha, um mês após as tropas soviéticas haverem cruzado sua fronteira oriental.

A história militar dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial abrange a guerra contra a Alemanha, a Itália e o Japão — este a partir do ataque a Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941. Foram atacados por pilotos de aviões kamikazes japoneses em sua base aérea de Pearl Harbor, no Oceano Pacífico. Os norte-americanos, com esse ataque, entraram na guerra. Mas já estavam preparados com um potencial militar enorme.

Vários exemplares ficaram por toda Europa após e guerra e foram restaurados. Também foram muito usados na Guerra do Guerra do Vietnã que foi um conflito armado envolvendo o Vietnã do Norte e o Vietnã do Sul. Influência da Guerra Fria: Norte (comunista) e Sul (capitalista). Os Estados Unidos entraram definitivamente na guerra, na década de 1960, ao reagirem a um ataque das tropas do Vietnã do Norte a uma embarcação norte-americana.

Os Estados Unidos lançaram mais de dois milhões de toneladas de bombas no Laos entre 1964 e 1973 durante a Guerra do Vietnã, Ban Nan Nu, Laos. Um dos acontecimentos que marcaram o período da Guerra Fria ocorreu no Vietnã e sua lembrança segue muito viva na memória dos principais países envolvidos

Do lado dos Estados Unidos, o exército estima que entre 200 e 250 mil soldados sul-vietnamitas e 58 mil norte-americanos morreram em combate. Até hoje há sequelas deste triste momento da história.

Abaixo Ford Mutt M 151. M.U.T.T. (Military Utility Tactical Truck) num encontro do Clube Francês Vincennes en Anciennes

Aqui no Brasil, como na Europa podem exibir metralhadoras, fuzis, canhões, mas proibidos de ter munição


As Miniaturas

Dois Hotwheels e quatro Matchbox na escala 1/64. Um Welly na escala 1/43.O amarelo é da década de 60


Nas telas

O Jeep foi é presença lógica em quase todos os filmes de guerra, e também naqueles em que há praias e fazendas.

Em Pique Nique (Picnic), famoso filme americano da década de 50, estrelado por William Holden e a estonteante Kim Novak, aparece em varias cenas um CJ-3 B. Este filme passou várias vezes na Sessão da Tarde da Rede Globo. Existe em vídeo e vale a pena.

Nos filmes de Elvis Presley ele era presença constante. Em Carrossel de Emoções (Roustabout), com Elvis, Barbara Stanwyck e Joan Freeman, de 1964, numa das primeiras cenas o cantor pilotava uma moto e paquerava uma garota que estava a bordo de um Jeep dirigido pelo pai. Também em Feitiço Havaiano (Blue Hawaii), com Elvis e Angela Lansbury, de 1961. Elvis volta do exército e arranja emprego de guia turístico. Aparecem muitos Jeep’s.

Em 007 Contra Octopussy (Octopussy), de 1983, que se passa em Cuba, na Alemanha e na Índia, James Bond (Roger Moore) vai preso e viaja no banco de trás de um Jeep. Bom Dia Vietnã (Good Morning Vietnam), com Robin Williams e Forest Whitaker, filme de 1987, mostra a intervenção militar em 1965 dos EUA no Vietnã. Ambos os protagonistas aparecem em cenas dentro de Jeep’s.

Outro de guerra, Os Gritos do Silêncio (The Killing Fields), de 1984, com Sam Waterston e Haing S. Nigor, ganhou três Oscars de fotografia, montagem e ator coadjuvante. Também tem muitos Jeep’s militares.


Na Música

Você sabe quem é Manuel o Audaz? Toninho Horta e Fernando Brant, fizeram esta música em homenagem a Manuelzão, personagem de Guimarães Rosa, em Grandes Sertões Veredas. Só que o Audaz, no caso, era um jipe amarelo, que enfrentava os sertões de Minas Gerais, com voracidade e levava a turma do Clube da Esquina para todos os lugares. A música pode ser encontrada no segundo disco de Toninho Horta em 1981.

Letra Manuel O Audaz

  • Se já nem sei o meu nome
  • Se eu já não sei parar
  • Viajar é mais, eu vejo mais
  • A rua, luz, estrada, pó
  • O jipe amarelou
  • Manuel, o audaz
  • Manuel, o audaz
  • Manuel, o audaz
  • Vamos lá viajar
  • E no ar livre, corpo livre
  • Aprender ou mais tentar
  • Manuel, o audaz
  • Manuel, o audaz
  • Iremos tentar
  • Vamos aprender, vamos lá
  • Manuel, o audaz
  • Vamos lá viajar
  • E no ar livre, corpo livre
  • Aprender ou mais tentar
  • Manuel, o audaz
  • Iremos tentar
  • Vamos aprender, vamos lá

O mineiro Toninho Horta dedicou ao Jeep a música  Manuel o audaz. Nela ele canta O Jeep amarelou… ou… , Manuel Audaz, Manuel Audaz, Manuel Audaz, Vamos lá, viajar.

Manuel o Audaz, a famosa música de Toninho Horta, foi feita em homenagem a Manuelzão, personagem de Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas. Só que o Audaz, no caso, era um Jeep amarelo, que enfrentava os sertões de Minas Gerais com galhardia e levava a turma (Wagner Tiso, Lô Borges, etc.) para tudo o quanto era canto. A música saiu no segundo disco de Horta, em 1981.


E a internacional Revista em Quadrinhos Tintin


Texto, fotos e montagem Francis Castaings. Fotos de publicação do site

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