Nascar – National Association for Stock Car Auto Racing- Um pouco da história e regras.

Nascar – National Association for Stock Car Auto Racing- Um pouco da história e regras.

Uma corrida de carros envolvendo várias marcas famosas americanas. Automóveis comuns que rodavam nas ruas e rodovias em todos os Estados Unidos e estavam em todas as concessionárias de marcas famosas como Ford, Mercury, Chevrolet, Pontiac Buick, Cadillac, Dodge, Oldsmobile, Plymouth, Hudson Hornet… e todos com um super motor com oito cilindros em “V” ou seis cilindros em linha com preparações refinadas. Assim foi criada a Nascar ou National Association for Stock Car.

Uma disputa espetacular em alta velocidade por pistas que aos poucos foram construídas com curvas e retas inclinadas em todos os Estados Unidos. Abaixo a primeira foto oficial da primeira chegada da Daytona 500 em 1959. Lee Petty está no Oldsmobile 1959 modelo 98 Holiday SceniCoupe, nº42, o carro do meio, acima do Ford Thunderbird nº 73. Perto do muro um Chevrolet Impala.

Na década de 30, um mecânico chamado William H.G (Bill) France tinha um grande projeto. Desejava ir para o sul com a família e deixar esta parte dos Estados unidos mais rica. Chegou a Miami, Flórida, mas foi em Ormond Beach que começou a trabalhar como mecânico.Tudo começou em 1947 quando foi fundada a Nascar – National Association for Stock Car Auto Racing.

Nascar – National Association for Stock Car Auto Racing- Um pouco da história e regras.

O circuito com 4,02 quilômetros era um grande traçado oblongo com duas curvas em 90º. Metade do traçado em areia, na praia, que tinha uma boa largura, longe da água em maré baixa e a outra em asfalto na rodovia nacional A1A. Esta praia já servia há anos para testes de velocidades.

Esta reunião aconteceu no Streamline Hotel com vários pilotos e empresários e em fevereiro de 1948 e após 69 dias de reuniões foi fundada e Nascar. Abaixo Lee Petty que venceu em Daytona no ano de 1959 num Oldsmobile 1959 modelo 98 Holiday SceniCoupe. Ele usava o numero 42 e seu filho Richard, que foi um recordista da categoria usava o numero 43 em seus Dodge e Plymouth.

Muitos carros competiam, tinham para-lamas recortados para aliviar peso, alguma preparação e muita habilidade era necessária para os candidatos à vitória. E havia grande publico reunindo pessoas de todas as idades. Era também um desfile de modas, pois havia muitas mulheres bonitas em trajes de banho ou com roupas mais esportivas. Em algumas provas mais de 100 carros estavam na largada.

Aos poucos as fábricas foram se investindo e vários empresários de todos os segmentos interessados em investir nos carros, nos pilotos e fazer muita propaganda em ambos e também dentro e fora da pista. Por volta de 40 carros se alinham atualmente no grid de largada uns grudados nos outros.

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Os estados americanos que recebem as Provas

A temporada começa em Daytona na Flórida. Depois vai para Las Vegas (Nevada), Phoenix (Arizona), Martinsville, Texas Motor Speedway (Fort Worth, Texas, Bristol Motor Speedway (Tennessee), Richmond (Virgínia) Talladega (Alabama) , Kansas (Missouri), Charlotte (Carolina do Norte) Dover (Illinois), Pocono (Pensilvânia), Michigan International Speedway (cidade de Brooklyn no estado do Michigan), Sonoma ao norte de São Francisco, na Califórnia.

Depois volta a Daytona para mais uma prova, vai para o Kentucky Speedway (Kentucky) New Hampshire Motor Speedway (Nova Inglaterra), Indianápolis Motor Speedway (Indiana) volta à Pocono e depois à Watkins Glen (estado de Nova Iorque) que já foi palco de provas de várias categorias inclusive a Fórmula Um. Era o único circuito misto da categoria. Atualmente outras pistas mistas, a partir de 2021 foram : Sonoma, em junho, Road America no feriado de 04 de julho, agosto em Watkins Glen, também em agosto no Indianapolis Motor Speedway (IMS) e fechando em outubro no Roval de Charlotte.

Outra vez em Michigan, Bristol, Darlington, Richmond, Chicagoland Speedway (Illinois), New Hampshire, Dover, Charlotte, Talladega, e Kansas. Depois vai à Martinsville (Virgínia) volta ao Texas, Phoenix e termina em Homestead (Miami) Começa no final do inverno em fevereiro e termina no início de novembro. Há variação de calendário a cada ano.

Atlanta Motor Speedway é um circuito oval localizado na cidade de Hampton no estado da Geórgia, Estados Unidos. Sua extensão é de 1,54 milhas ou 2,48 quilômetros em um formato quad-oval.  Suas curvas possuem uma inclinação de 24 graus, na reta é de 5 graus. É um dos mais rápidos!

Há corridas diurnas e noturnas, mas as que acontecem a noite conta com a iluminação do circuito. Os carros não tem faróis! Mas os atuais tem limpadores de para-brisas. Atrás deste há reforços, no mínimo três para conseguir maior rigidez entre a capota e a parte da frente do carro.

A primeira corrida do no, Daytona 500, recebe cerca de 160.000 espectadores. Os pilotos que pontuam sempre recebem prêmios e aqueles que ganham mais provas se tornam milionários no final da temporada. A família de Bill France, seu filho júnior, tem a posse de todos os direitos do complexo. Além da pista e boxes, há lojas, restaurantes, hotéis, etc

Além dos para-lamas recortados já citados, o piloto era preso ao assento inteiriço por um cinto pélvico ou uma corda! No começo da década de 50 as gaiolas (Roll Cage) já estavam em uso em alguns carros para dar maior proteção ao piloto. Abaixo o Hudson Hornet. Tinha um motor com seis cilindros em linha muito afinado e potentes. Era chamado “The Fabulous Hudson Hornet” e foi tricampeão na NASCAR em 1951, 1952 e 1953

Estes usavam um óculos comuns para proteção dos olhos e um capacete com uma proteção lateral de couro como os usados na Segunda Guerra. Não eram muito protetores, mas melhor do que nada. Um piloto chegou a ganhar uma corrida fez uma gaiola de madeira e foi desclassificado. Abaixo uma dos anos 70.

A velocidade dos carros já estava bem alta nos “Speedway” na década de 60 estavam mais evoluídas, tornando-se peça fundamental do carro. Na década de 70 já eram cronometrados à 350 km/h e causavam embaçamento na visão dos pilotos. A associação dos pilotos profissionais recém criada proibiu as corridas nestes circuitos muito rápidos. Retas e curvas inclinadas, circuitos com 2,4 a 3,5 quilômetros, a aerodinâmica pouco desenvolvida e a trepidação causavam estes problemas. Abaixo um Ford Fairlane 1957.

A gaiola cobria parte da capota, boa parte da frente, um pouco da parte de trás e as portas eram soldadas para dar maior rigidez à carroceria. Abaixo um Plymouth Belvedere 1964 de Richard Petty.

Nesta época quase todos os carros americanos tinham chassi e a corrida era aberta exclusivamente para carros de duas portas. Abaixo um Ford Galaxie 500 1966 cupê. As rodas tinham desenho original, mas mais largas e com cinco furos.

Já na década de 70 os carros estavam mais seguros por dentro e por fora. Para os pilotos novos bancos envolventes, macacões à prova de fogo e a tela na janela era para proteger os braços do piloto em caso de capotagem para que o mesmo não saísse para fora do carro e fosse esmagado pela capota.Há décadas não há mais vidros nos carros e os atuais tem peças em plexiglass. E no para-brisa as películas são removidas para melhorar a visibilidade do piloto. O vidro laminado foi banido! Há no mínimo três barras que ligam a capota à parte inferior do para-brisa a título de reforço estrutural. Idem para a parte de trás.

A temperatura dentro de um carro pode chegar a 120 graus centígrados. Por isso há no mínimo três dutos de ar que levam o ar externo para dentro da cabine (cockpit) . Um duto que pega, joga ar fresco, na parte lateral direita do piloto, outro que vem da frente como se viesse de um quebra vento e outro atrás do capacete que é bombeado.

Abaixo um Ford Thunderbird 1987.

A Pontiac teve sua primeira premiação em 1962 e 1963 com o Catalina (conheça). Depois disso foi só em 1989 que Rusty Wallace ganhou com um Pontiac Grand Prix. Fez quatro pole positions na temporada e obteve seis vitórias. Depois, em 2000, Bobby Labonte voltava a ganhar. Dois anos depois, voltava a ganhar com Tony Stewart.

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Os motores mais usados eram os de 350 e 358 polegadas cúbicas e potências que superam facilmente os 400 cavalos. Nos ovais os carros atingem velocidades superiores a 300 km/h e pesavam no mínimo 1.300 quilos.

Os maiores rivais do Pontiac Grand-Prix foram o Chevrolet Monte Carlo, Chevrolet Lumina, o Oldsmobile Cutlass (conheça), o Ford Thunderbird (saiba mais).

Play Off

Como funcionam os playoffs na Nascar? Os pilotos que mais pontuaram competem nas últimas dez corridas, onde a diferença de pontos é bastante importante. Essa parte da competição é chamada de playoffs da NASCAR. A série tem fortes raízes no sudeste dos Estados Unidos, com cerca de metade das corridas da temporada de 36 corridas sendo realizadas naquela região. Quem ganha uma prova, já está classificado para o Play Off. Em caso de empate, conta-se o número de vitórias, pontos entre os dez primeiros, poles …Regras são regras e americanos adoram estatísticas.


UM POUCO DAS PISTAS

Abaixo a cidade de Daytona no Estado da Flórida nos Estados Unidos

Daytona – Em 1962 foi feita uma prova de três horas. Em 1964 uma de 2.000 quilômetros e depois, em 1966, as 24 horas de Daytona para o Campeonato Mundial de Marcas. Em 1971 foram reduzidas às 6 horas. Há muito era disputada as 500 Milhas de Stock-Cars e as 200 Milhas para motocicletas de alta cilindrada (500 cm³ e 750 cm³) . Esta famosa pista tem 32° de inclinação nas curvas e é considerado alto. Por isso a suspensão do lado direito do carro é mais alta como os pneus mais largos para compensar e evitar uma quebra ou desgaste maior do conjunto nas curvas inclinadas.

Chegava-se, na década de 90, a  montar dois pneus, um dentro do outro. Em caso de explosão do externo o acidente seria menos grave. Muito melhor em qualquer prova, independente da inclinação da pista, ficar na parte de baixo da curva. A calibragem varia em cada circuito, sendo que os internos, a direita tem menor que os internos. Varia entre 22 e 42 libras.

Indianápolis – Tem 9° de inclinação nas curvas, são considerados baixos. O circuito de Milwaukee idem. Tem 2,5 milhas de extensão como Daytona. Além do muro de proteção feito em material absorvente, menos rígido, há tela altíssimas para que o carro não avance sobre o público ou caia do lado de fora da pista.

Pocono – Tem extensão de 2,5 milhas com inclinações de 14° na curva 1, 8° na curva 2 e 6° na curva 3. Pode receber 76 mil pessoas. Recebe provas da Verizon IndyCar Series, NASCAR Cup Series, NASCAR Xfinity Series, NASCAR Camping World Truck Series e da ARCA Series (Automobile Racing Club of America). Em todos os boxes estão sempre a direita. 

Watkins Glen -Foi inaugurado em 1948 e passou por uma reforma geral em 1971. Hoje tem 5,4 quilômetros. É um circuito misto que já abrigou provas da Fórmula Um, Can-Am (Campeonato de marcas Canadense e americano), International Race of Champions (IROC) que é uma competição automobilística disputada a cada ano desde 1973 por 12 pilotos entre campeões mundiais e destacados no cenário americano. Os carros usados foram o Porsche Carrera RSR, Chevrolet Camaro, Dodge Daytona, Dodge Avenger e o Pontiac Trans Am. Também há provas do Sports Car Club of America (SCCA) que reuniu carros como o Chevrolet Camaro, Dodge Challenger, Ford Mustang e AMC Javelin. Dos poucos circuitos em que a corrida acontece em sentido horário.

A torcida: Algumas vagas tem que ser reservadas com muita antecedência em corridas mais importantes. Os ingressos se esgotam rapidamente. Desde o começo há uma frase famosa: A marca que vence a corrida no domingo, vende mais na segunda! Por isso tudo é levado muito a sério. Um detalhe interessante: Há torcidas por marca. Quem não quer ver seu carro ganhando? Mas interessante também: Não há brigas entre torcidas!


Os carros da década de 70

Na década de 70 já estavam muito aperfeiçoados. E velozes! As carrocerias tinham que ser idênticas a da produção em série.  Abaixo o Plymouth Road Runner

O box, a troca de pneus e ajustes. No abastecimento, o homem que faz o trabalho tem que ser forte, pois carrega 11 galões de Etanol americano ( +/- 42 litros) em cada abastecida. São permitidos sete mecânicos por parada. A capacidade do tanque é de 22 galões (83,27 litros). O consumo é de 2 a 5 milhas por galão conforme o traçado.

O temido Dodge Charger Daytona. Depois que sua carreira acabou nas pistas, foi esquecido nas equipes. Hoje vale uma fortuna! No enquadramento um Ford Torino Cobra Talladega.

Aos poucos na década de 60 e 70 as fábricas foram se interessando caso o publico fosse grande. E era, mas ótimas equipes privadas que estavam nas pistas. Com uma constante troca de regulamentos a Ford saiu, mas retornou e também dava muito apoio aos que usavam o Ford Torino Cobra Talladega, sendo que estes nomes eram intencionais. Até 1969 a empresa havia vencido consecutivamente o sétimo campeonato com pilotos de estirpe como David Pearson, Cale e Lee Roy Yarbrough.

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Grande parte dessas a bordo do Ford Galaxie 500. O Torino tinha motor com oito cilindros em “V”, 7.030 cm³, um carburador Holley de corpo quádruplo e 600 cavalos a 6.000 rpm. Câmbio de quatro marchas manual (Hoje é sequencial com cinco), tração traseira, chassi em aço reforçado pela gaiola tubular (Roll Cage) e tinha 5,15 metros de comprimento este cupê. Pneus 8,20 x 15.

A Chrysler combatia com o Dodge Charger Daytona e o Plymouth Road Runner Super Bee. O numero 43 já era reservado ao “King”, o Rei Richard Petty. O motor também era um V8 com 6.980 cm³ e também com 600 cavalos a 6.000 rpm. Também com quatro marchas, tração traseira e pneus 7,75 x 14. O Charger tinha 5,18 metros e o Road Runner Super Bee (acima) 5,5 metros graças aos nada discretos aerofólio traseiro e bico dianteiro usado para melhorar a aerodinâmica. Tinha peso equivalente ao Ford: cerca de 1.750 quilos.

A American Motors com o AMC Matador (abaixo) e a A General Motors tinha o Chevy Monte Carlo com um Big Block (Bloco motor grande) de 427 polegadas cúbicas nas mãos de Junior Johnson/Bobby Allison.


Em 2018

Na década de 90 os carros tinha que ter a mesma carroceira do modelo em série produção. Hoje nem tanto. São quatro marcas que disputavam: A Chevrolet com o SS, a Ford com o Fusion e a Toyota com o Camry.

Um Ford Fusion abaixo


Acidentes

Acidentes acontecem em quase todas das 36 provas de todas as categorias. Assim que  confusão acaba e o socorro entra, o carro madrinha (Pace Car) entra na pista na frente de todos e os fiscais agitam muito as bandeiras amarelas. Aqueles que saíram ilesos das batidas, vão para os boxes para abastecer. Era com gasolina de 103 octanas e atualmente Sunoco 93 MON, 104 RON, 98 AKI 85% gasolina sem chumbo + Sunoco Green Ethanol E15 15%. Trocar pneu (cinco furos na roda e pistola pneumática) e fazer reparos na carroceria caso haja necessidade.  Não podem ficar mais do que cinco minutos para todas as tarefas. Em cada curva há no mínimo duas ambulâncias e duas picapes ou caminhões reboque para entrar rapidamente para o resgate ou rebocar um bólido. 

O piloto hoje está muito mais protegido.Capacete integral, tela com maior área, coluna de direção retrátil e um enorme HANS (Head And Neck Support) ou Suporte para cabeça e pescoço.Os bancos são especiais, mas não ajudam muito no conforto (pouco) interno. Usam cinto de segurança de grande eficiência de quatro pontos. Logicamente o macacão, as luvas, meias e sapatilhas são a prova de fogo. Os capacetes são de última geração para aguentar pancadas violentas e altas temperatura em caso de fogo dentro da cabine. E também a grade de borracha na lateral do posto de pilotagem para evitar que o braço ou o corpo todo saia pela janela da porta esquerda.

A gaiola atual é muito mais segura que as anteriores. Na parte externa da carroceira há no capô, na capota e na tampa traseira defletores (como os flaps de aviões) para ajudar a diminuir a velocidade do carro em caso de saídas de pista violentas. O volante pode ser retirado facilmente pelo pilotos. Há anos não há acidentes fatais. Em 18 de fevereiro de 2001, Dale Earnhard, pai de Dale Earnhard Junior estava na 43ª corrida da Grande Corrida Americana quando seu carro colidiu na parede externa da Daytona International Speedway, matando instantaneamente a lenda da NASCAR de 49 anos.


Patrocinadores

Há um pouco de tudo: O colorido do macacão do piloto, do pessoal do box e do carro está longe de ser enfadonho. Alimentação, bebidas, correios, forças armadas, cervejas, refrigerantes, chocolates, roupas, peças para carros, lubrificantes e aditivos para carros, locadoras, jornais, revistas, canais de televisão, energéticos, etc.


O centro e os boxes

O trabalho nos boxes é intenso, são sempre a esquerda, eles são simples e não há muito espaço. A equipe como em todas as corridas tem que ser rápida na troca de pneus, abastecimento, etc.

Um dos donos de equipe teve uma ótima ideia: Contratou atletas!

Chegou primeiro, pagou mais, fica lá dentro!

Na área interna e dentro dentro da pista,  ficam os caminhões das equipes que carregam os carros, trailers onde dormem pilotos e equipes e da arquibancada a grande plateia vê tudo!


As principais categorias são:

NASCAR Cup Series que incluem Strictly Stock Series, Grand National Series, Winston Cup Series, Nextel Cup Series e Sprint Cup Series. São provas nacionais, 36 corridas nos Estados Unidos, em vários estados, o principal patrocinador era o energético Monster Energy. Foi fundada em 1948. Os carros tem motores com oito cilindros em “V”, bloco motor em ferro fundido, 5.860 cm³ (358 polegadas cúbicas) de cilindrada, 865 cavalos de potência a 9.000 rpm, arrefecidos a água, tração traseira, carburador de corpo quádruplo e cambio manual de quatro marchas, peso 1.542 quilos. Tem velocidade final de 200 milhas por horas (330 km/h) nos ovais mais rápidos como Daytona e Indianápolis. Os carburadores deram adeus em 2012 e foram substituídos pela injeção.Teve gente que torceu o nariz.

Xfinity Series – Incluem a Model Sportsman Division, Busch Series e Nationwide Series, 33 provas nos Estados Unidos. Também com motor V8 e 650 cavalos. Foi criada em 1982. Os carros atuais são: Chevrolet Camaro ZL1, Ford Mustang e o Toyota Supra na temporada de 2019, 2020, 2021 e 2022

Camping World Truck Series inclui a Super Truck Series, Craftsman Truck Series. É uma categoria nacional para picapes leves, para os americanos, com 24 provas criada em 1995. As corridas são nos Estados Unidos e já houve Canadá. Todas com motor V8 e 700 cavalos. São a Ford F-150, Chevrolet Silverado 1500 e Toyota Tundra.

Regras em 2019/2020/2021 e 2022

Nota: Para todas as categorias os prêmios em valores, em dólares, são muito altos. Há vários patrocinadores e quem ganhar, fazer a pole, ficar entre os 5 ou entre os 10 melhores no campeonato a quantia em cinco temporadas passa fácil de um milhão de dólares!

Em 2020, 2021, 2022, 2023, 2024….

Nestes anos os bólidos contaram com 550 cavalos de potência, dutos de refrigeração abertos na dianteira e o spoiler traseiro maior. Em determinados circuitos a potência chega a 850 cavalos com 358 polegadas cúbicas de cilindradas (5.866 cm³) e tem durabilidades de 1.000 milhas. Os carros chegam a 320 km/h dependendo do circuito, mas agora são limitados.

Por causa da pandemia as corridas começaram com certo atraso, mas houve provas inclusive no meio da semana e rodadas duplas aos sábados e Domingos. Em algumas contou com pequeno público!


Geração Atual

A geração atual (Next Gen). Os carros tem nova suspensão, novo cambio, cubo de roda rápido, novas carroceria, mais aerodinâmicos, mais rápidos e os carros estão com 670 cavalos debaixo do capô do V8. E Estão bem mais seguros.

Na minha opinião, mais bonitos que os quatro anos anteriores.

Nota: Desde 2021 há pneus com ranhuras para provas em terra como foi em Bristol. Mas talvez não haja mais corridas sem pavimentação de asfalto ou cimento.


Miniaturas

E um belo grid

Lindo Ford Galaxie 500 1963 “Texas Thunder” da fabricante Sun Star na escala 1/18. Vale quanto pesa!

Várias. O Plymouth Richard Petty escala 1/43 é da Racing Champions fabricada em 1992. A que está na embalagem é da Winner’s Circle, piloto premiado Rusty Wallace, um Dodge Charger na escala 1/64. As outras são Hot Wheels, alguns da coleção básica outros especiais adquiridos há muito tempo. O amarelo (26) e o branco e azul (6) são Ford Taurus. O nº 32 e 44 são Ford Galaxie de edições especiais. Os Ford Torino Talladega estão com os números 78, 68 e o sem número cor preta é um Ford Thunderbird.  Os que tem número 13 e 45 são Dodge Charger e Dodge Coronet Super Bee. Outro preto é um Chevrolet Lumina nº1 e um Pontiac Grand Prix também de uma série especial. Outros dois verde com teto preto e azul com capô branco são Chevrolet Impala da piloto Danica Patrick  da temporada de 2010.

Livros: Todos antigos, em inglês sendo que o que está mais a direita é da coleção em quadrinhos francesa, uma edição especial de Michel Vaillant Spécial Steve Warson. Vale a pena apreciar e ler. Aprende-se muito! E observando detalhadamente as fotos!


Bons Filmes sobre a Nascar – Dias de Trovão, 500 Milhas, Red Line 7000 e Fire Ball.


Texto, fotos e montagem e tradução Francis Castaings  – Demais Fotos Museu Nascar e Gettyimages

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