Fiat 1100 “Millecento: O Pequeno familiar longevo da Fiat

Fiat 1100 “Millecento: O Pequeno familiar longevo da Fiat

O Fiat 1100 “Millecento” fabricado na Itália entre 1953 e 1969 e também na Argentina, Austrália, Índia, Iran, Marrocos, Iugoslávia,Taiwan e na Alemanha pela NSU. Seu sucessor foi o Fiat 128 Foram produzidos cerca de 3.800.000 exemplares na fábrica de Mirafiori.

Nascido como um familiar tradicional, tinha motor dianteiro e tração traseira. Sua carroceria com quatro portas tinham as dianteiras com abertura suicida. Era monobloco, com um sub chassi que abrigava motor, caixa e suspensão. Tinha 3,77 metros de comprimento, 1,45 de largura e 1,48 de altura. Seu peso era de 825 quilos. Transportava com conforto quatro passageiros adultos ou atrás podiam ir três crianças. Não era luxuoso, mas tinha acabamento correto.

Tinha três volumes, porta malas pouco pronunciado e no mesmo ano, em outubro, no Salão de Paris, França, foi apresentado o modelo 03 TV (Turismo Veloce) com saudáveis 50 cavalos. Fazia de 0 a 100 km/h em 26 segundos e sua velocidade máxima era de 135 km/h. Tinha caixa com quatro marchas com alavanca na coluna sendo que a primeira não era sincronizada.

Visto de qualquer ângulo tinha um visual agradável. Sua suspensão dianteira era independente, com molas helicoidais, amortecedores telescópicos e barra estabilizadora. Na traseira tinha feixe de molas, eixo rígido e também amortecedores telescópicos e barra estabilizadora. Em 1954 era apresentada a versão Familiare.

O motor básico tinha quatro cilindros em linha, em posição longitudinal, cabeçote e bloco e ferro fundido com cilindrada de 1.089 cm³ com 36 cavalos a 4.000 rpm e era alimentado por um carburador da marca Weber . Sua robustez, elasticidade e confiabilidade era famosa. Era o mesmo motor da gama Simca que incluía a série Aronde e P60. Em março de 1957 entrava em cena um Spider 1200 que foi produzida até 1959. Sua carroceria elaborada pela empresa de Serafino Allemano.

Em 1956 seria lançada a versão 1100 103 D com motores mais potentes com 40 cavalos para a versão básica e 53 para a versão TV. Tinha nova grade e novos frisos. Seu tanque tinha 35 litros e seus consumo urbano era de 12,5 km/l

Em 1957 chegava a terceira série que tinha um porta malas maior com um pequeno rabo de peixe. Neste ano havia uma versão monovolume com carroceria furgão e outra para passageiros.

A versão TV vinha em duas cores e seu motor estava mais potente com 1.221 cm³ e 55 cavalos. A 80 km/h em quarta marcha era notável o vigor do motor nas retomadas. E em 1959 chegava a versão topo de linha Fiat 1200 GranLuce. Trazia novas calotas, pneus faixa branca e interior mais refinado.

No Salão de Torino em 1962 era apresentada uma carroceria completamente nova e sem portas suicidas. Era o modelo 1100 D. continuava com o motor de 1,2 litros e 55 cavalos do Fiat 1200. Era o mesmo propulsor do Autobianchi Primula, que foi o primeiro tração dianteira do grupo Fiat. Tinha nova grade, novo desenho da lateral e novos faroletes traseiros. G. La . Uma das linha de produção desta versão, após a paralisação na Itália foi continuada na Índia Era fabricada pela Premier-PAL. E o modelo foi comercializado com o nome Premier Padmini até o ano de 2000.

Foi a sexta geração que que foi produzida entre 1962 a 1966. Seu painel era simples, mas com boas informações. Tinha velocímetro graduado a 160 km/h, marcador de nível de combustível e temperatura do motor. Sua direção não era assistida , mas muito leve.

Em 1967 entrava a sétima e última geração com carroceria, mais moderna, mas um pouco maior. A área envidraçada estava muito melhor. Seus pneus eram na medida 5.60 x 14.

Tinha o mesmo motor 1.089 cm³ da versão básica com com poucas mudanças. E a versão Familiare continuava com o visual muito bonito. Tinha 3,91 metros de comprimento e pesava 930 quilos. E transportava cinco passageiros.

Foi mais um grande sucesso da Fiat.


Texto, fotos e montagem Francis Castaings. E Fotos de divulgação                                                    

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