Picape Dodge D-100: A última a chegar e a primeira a sair de linha
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A picape Dodge infelizmente não teve vida longa em nosso país
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Os primeiros representantes da Chrysler no Brasil foram para as ruas em 1969 baseados na linha 1968 da matriz. Era a picape e os caminhões Dodge. Foram fabricados na antiga unidade industrial da International Harvest, em Santo André (SP) que tinha 109.000 m² de terreno e 30.000 m² de área construída.A produção depois passou a ser em São Bernardo do Campo.
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A família de médio e peso-pesado foram apresentados VI Salão do Automóvel, em novembro de 1968. Eram três os modelos, todos com a mesma aparência estética, com clara identificação da marca Dodge. Tal qual as concorrentes Ford e Chevrolet. O D700 podia levar em sua caçamba até 7, 9 toneladas, o D400 4,5 toneladas e a D100 700 quilos. Em média mais de 160 quilos a mais que a concorrência.
Na picape foi instalado o motor dianteiro V8 a 90°, bloco e cabeçote em ferro fundido arrefecido a água, taxa de compressão de 7,5:1 com 318 polegadas cúbicas (5.212 cm³) tinha um carburador da marca DFV corpo duplo, comando de válvulas acionado por varetas , 198 cavalos à 4.400 rpm e ótimo torque de 41,4 mkg.f à 2.400 rpm. Tinha caixa de três marchas com alavanca na coluna. Fazia de 0 a 100 km/h em 16 segundos e sua velocidade final era de 150 km/h.O consumo urbano era de 4,5 Km/l e na estrada 7,5. Seu tanque de combustível tinha capacidade para 68 litros de gasolina.
Sua garantia era de seis meses ou 12.000 quilômetros. A maior do Brasil na época. A Dodge D100 concorria com as picapes Ford F-75, a Ford F100, a Chevrolet C1404 – posteriormente batizada de C-10, Toyota Bandeirante TB81L e o Volkswagen Kombi.
Dodge D-100 nacional. Bonito visual simples e moderno tal qual o modelo americano
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Rara neste estado. Podia acomodar três pessoas em sua versão de cabine simples e tinha ótima caçamba. Tinha 4,90 metros de comprimento, 2,01 de largura, 1,750 de altura e 2.90 de entre – eixos. Tinha ótima área envidraçada e por isso ótima visibilidade.
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Sua carroceria estava apoiada em um chassi, tinha carroceria monobloco e era muito resistente. Sua suspensão dianteira tinha eixo rígido na frente ” Cushion Beam” (feixes almofadados) com feixes de molas longitudinais e amortecedores telescópicos . Atrás eixo rígido com feixes de molas longitudinais e amortecedores telescópicos .
Tinha a versão básica e luxo e na parte externa se diferenciava pela grande pintada de branco e falta de cromados que eram abundantes na versão luxo. Um dos pontos positivos era sua arrancada vigorosa e uma grave ponto negativo eram os freios a tambor que não seguravam o peso. Ineficientes para o peso da picape de 1.650 quilos. Usava rodas na medida 5,5 x 16 com pneus 6.50 x 16.35 com 6 lonas
No final de 1971 era lançada a cabine dupla. Conforto para seis pessoas e a única concorrente era a Chevrolet C-10.
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Premiada em Águas de Lindóia em 2013
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Bela e rara picape
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Foram fabricadas 2.167 unidades até 1975 e segundo dados levantados por historiadores só 100 unidades estão rodando e a maioria delas foi destinada a frotas públicas e depois sucateadas. A crise do petróleo em outubro de 1973 também contribuiu para a baixa produção da bela picape
Uma personalizada em Águas de Lindóia
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Na Argentina seu nome era Chrysler Fargo
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Um dos motores era conhecido como “Slant Six”, arrefecido a água, dianteiro com seis cilindros em linha. Este “225” tinha 3.687cm³ de cilindrada e seu curso era 86.6 x 104.77mm. Sua taxa de compressão era de 7,3:1 e potência de 137 cavalos a 4.000 rpm. Era alimentado por um carburador Holley RX e seu torque máximo era de 28,45 mkg.f a 2.400 rpm. Sua tração era traseira e era servido por um cambio de três velocidades com alavanca no volante. Fez muito sucesso por lá
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A americana
É como a nossa da terceira geração de 1965 a 1971. Tinha motores com seis cilindros em linha e vasta gama de V8. Os motores raised-block RB partiam do 318 usado aqui e os mais potentes eram o 383, 421, 440 e 461 polegadas cúbicas . Tinha cambio manual de três ou quatro marchas ou três automática. A potência variava 140 entre 212 cavalos.
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Por dentro com painel muito bem equipado. A brasileira contava com cinco instrumentos circulares alinhados. Tinha velocímetro, marcador de temperatura, nível do tanque, voltímetro e pressão do óleo.
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Vista de trás. Ótima caçamba!
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Foram fabricadas em Michigan nos Estados Unidos, no Brasil, em Windsor (montagem) em Ontário no Canadá , em San Justo na Argentina e em Bogotá na Colômbia.
Neste século
A picape Dakota. Tinham uma boa gama de motores: Quatro cilindros (Gasolina ou Turbo Diesel), V6 (Gasolina) e V8 (Gasolina). Infelizmente durou pouco tempo em nosso país (1998 – 2001)
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Abaixo um modelo cabine estendida R/T
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A RAM passou a ser uma divisão da Dodge. E o modelo mais vendido dos Chrysler ficando em terceiro lugar nos Estados Unidos e segundo no Canadá. Este é um modelo RAM 2500 como motor Turbo Diesel Cummins. Tem um seis cilindros 6,3 litros com opções de 350 ou 370 cavalos. Pesa 3.320 quilos, 5,79 metros de comprimento e 2,03 de altura. Não passa despercebido!
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Texto, fotos e montagem Francis Castaings.
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