Dodge Charger: O Marcador de Asfalto

On: 26 de setembro de 2023

O primeiro Charger 1966 foi a resposta da Chrysler aos concorrentes Pontiac GTO e Chevrolet Chevelle SS da General Motors a ao novo Mustang da Ford . O novo produto era um fastback derivado do sedã Dodge Coronet, que acabara de ser reestilizado. Seus motores eram: 318 V8 (5,2 litros) de 230 cavalos sendo que o mais potente era o 426 V8 Hemi (7,0 litros), que tinha quatro carburadores e cabeçotes de alumínio com câmaras de combustão hemisféricas (Hemi). Este motor veio das pistas da Nascar e foi adaptado para as boas ruas, avenidas e estradas dos Estados Unidos. Em Janeiro de 1966, nos intervalos da TV onde os telespectadores viam uma partida de futebol americano no Famoso estádio Rose Bowl, havia o comercial do novo Dodge Charger: O novo líder da revolução dos Dodge. Em 1965 havia sido apresentado o conceito Charger II em várias exposições e feiras nos Estados Unidos. E fez Sucesso!

Ampla gama de motores eram oferecido igualmente para seus irmãos Dart, Coronet, Polara e Monaco. Desde o Slant Six com seis cilindros em linha (abaixo) até poderosos V8.

O motor mais modesto, conhecido como “Slant Six”, era arrefecido a água, dianteiro com seis cilindros em linha. Este “225” tinha 3.687cm³ de cilindrada e seu curso era 86.6 x 104.77mm. Sua taxa de compressão era de 7,3:1 e potência de 137 cavalos a 4.000 rpm. Era alimentado por um carburador Holley RX e seu torque máximo era de 28, 45 mkgf a 2.400 rpm. Sua tração era traseira e era servido por um cambio de três velocidades com alavanca no volante. Era clássico em sua concepção mecânica. Pesava 1.325 quilos e sua velocidade final era de 160 km/h. Os quatro freios eram a tambor e insuficientes para o peso e porte do automóvel. Tinha desempenho modesto, mas era a opção mais acessível.

Acima o 318 V8 (5,2 litros) com 230 cavalos, similar ao nosso do Charger R/T. Seguia com os V8 de 182 cavalos, outro com 5.907 cm³ e 269 cavalos, subia para o com 6.277 cm³ e 330 cavalos até chegar com a mesma cilindrada aos 431 cavalos 5.000 rpm e torque de 67,6 mkg.f. A velocidade máxima variava conforme a motorização de 150 km/h até ótimos 220 km/h.

O “marginal” era o 426 V8 Hemi (6.997 cm³), que tinha quatro carburadores e cabeçotes de alumínio com câmaras de combustão hemisféricas, a origem de sua denominação. Debitava 425 cavalos. Nesta versão mais potente fazia de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos.

Podia vir equipado com câmbio manual de quatro marchas no assoalho ou automático de três denominada Torque-Flite. As versões menos potentes vinham com caixa manual de três marchas na coluna. O carro equipado com motor Hemi vinha ainda com suspensão, freios e pneus redimensionados e a opção de freios dianteiros a disco.

Tinha grade cromada com os quatro faróis circulares encobertos. Faria escola. Media 5,17 metros de comprimento, 191 de largura, 1,35 de altura e 2,97 de entre-eixos. Seu peso partia de 1.395 quilos e 1.877 quilos com os motores mais potentes. A carroceria era monobloco apoiada num chassi. Solução muito usada em carros americanos desta época.

Rico painel com mostradores circulares. Velocímetro, conta-giros, marcador de temperatura de água e amperímetro. Sua suspensão era independente na frente, com braços articulados em trapézio e barra de torção longitudinal. Atrás tinha eixo rígido, molas semi-elípticas e usava amortecedores telescópicos na frente e atrás. Usava pneus na medida 7,35 x 14 e 7,75 x 14 na versões com motor Hemi.

Bancos esportivos para quatro passageiros sendo que os de trás eram retráteis. E ótimo porta-malas

Visto de trás com boas lanternas muito visíveis. E a inscrição Charger para intimidar

O sucesso do Charger foi grande: No ano de seu lançamento foram vendidas 37.344 unidades. Além do desempenho, contribuíam seu preço e a ótima garantia de cinco anos ou 50 mil milhas (80 mil quilômetros). Desse total apenas 468 unidades tinham a motorização 426 Hemi. Hoje um Dodge muito raro .

Segunda geração (1968–1970)

O Dodge Charger 500 desta geração fez enorme sucesso desde seu lançamento em 1968. E foram os mais famosos! Nova carroceira e também ampla gama de motores. No primeiro ano foram vendidas 50.998 unidades. O Coronet R/T, que tinha a mesma plataforma e o Dart GTS faziam companhia ao novo Dodge Charger . O novo modelo media 5,28 metros de comprimento, largura de 1,95, altura de 1,35 metro de entre-eixos de 2,97 metros. Seu peso variava conforme a motorização de 1.575 a 1.642 quilos. Os motores básicos da linha e a maioria dos V8 pouco mudava em potência.

Em 1969 tinha as versões 500, SE (Special Edition) e a R/T mais potente.

Abaixo um modelo 1970. Tinha freios a disco dianteiros ventilados e usava pneus da marca Goodyear F70-15. Neste ano não trazia grandes novidades e as vendas do Charger iam bem. As maiores diferenças eram as opções do motor 318 no Charger 500 e do motor Magnum 440 V8 Six Pack de 385 cavalos no Charger R/T.

Continuava com o interessante desenho nas portas com um toque esportivo, a grade tinha contorno cromado fazendo parte do para-choque e um friso central também cromado inserido nesta. Continuava bonito e atraente.

Nas versões R/T podia receber um “Scoop” no início das portas. Ficava mais agressivo assim como as faixas laterais traseiras (foto acima)

Por dentro do novo painel do Charger da segunda geração.Muito bem equipado e painel com muita informação. Trazia a mesma instrumentação da versão anterior, mas com desenho mais moderno. Também oferecia ar condicionado com novo desenho assim como direção hidráulica para todos os modelos. Para um carro com estas dimensões e com sua tradicional suspensão a direção não era muito precisa em altas velocidades.

Uma revista séria americana chegou a testar um modelo R/T ( Road & Track) que tinha motor com cabeçote Hemisférico, 6.981 cm³ (426 polegadas cúbicas) e 425 cavalos à 5.000 rpm.Sua taxa de compressão era de 10:1 exigindo gasolina de ótima qualidade. Era alimentado por dois conjuntos de quatro carburadores duplos. Não era recomendado passar dos 6.500 rpm.

Fez de 0 a 60 mph (96 km/h) em apenas 4,8 segundos e sua velocidade final foi de 156 Milhas por Hora (251 km/h). Era o sedã esportivo mais rápido do mundo produzido em série em 1968. Era muito bom de retas ou em competições em pistas ovais.

Foi um carro que deixou muitas saudades nesta geração e hoje seu preço é muito elevado. O valor chega perto dos 100.00 dólares

Terceira geração (1971–1974)

Tinha novo desenho de carroceria. O destaque ficava por conta da nova frente, lateral e traseira. Um carro completamente novo. As novas versões incluíam a Super Bee, 500, SE, R/T e Rallye. Tinha como opcional teto solar. Ainda teto de vinil cobrindo toda ou parte da capota. No R/T havia entradas de ar decorativas nas portas. Mas nesta safra eram mais discretas

Enquanto a crise do petróleo não abalou as potências e cilindradas, em sua versão mais potente, tinha um V8 com 426 polegadas cúbicas (6.980 cm³) e 425 cavalos a 5.000 rpm. Era a versão R/T 440-4 e 440 Six Pack Hemi. Fazia de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos e cobria o quatro de milha em 13,73 segundos atingindo 166,4 km/h.

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A terceira geração do Charger foi introduzida no ano modelo de 1971. A plataforma B da Chrysler foi modificada para atender às novas normas de emissões e segurança. Disponível em seis pacotes diferentes com mudanças cosméticas que incluem: uma grade dividida, janela traseira semi fastback e um spoiler rabo de pato. Os Chargers de 1973 e 1974 eram muito semelhantes aos de 1971, com pequenas diferenças na grade e nos faróis. O aumento nas vendas foi bom. Em 1971 ainda havia a opção com motor de 5,6 litros (5.562 cm³) e 243 cavalos a 4.800 rpm.

Sua medidas eram: 5,22 metros de comprimento, 1,95 de largura, 1,32 de altura e seu peso era de 1.520 quilos.

Dependendo da versão, em 1973, além da grade cromada, também havia cromados no friso abaixo das portas, no contorno dos para-lamas e canaletas na versão “Luxury”. Também, calotas raiadas, pneus com faixa branca, e no lugar do vidro lateral, trazia persianas na cor preta.

A grade dividida era um identificador. E as rodas com desenho esportivo podiam ou não ter fundo preto que era mais adequado ao estilo do modelo. O mascote cromado sobre o capô, em forma de círculo, identificava a versão SE.

Os modelos da terceira geração usavam a plataforma B, a mesma do Dodge Coronet, Plymouth Satellite, Plymouth GTX e Plymouth Road Runner.

Abaixo a versão hardtop cupê com faróis retráteis. A partir de 1973 os motores estavam bem mais tímidos em relação aos anos anteriores. O bom seis cilindros fazia parte da gama e os motores V8 tinham 150 cavalos com 5.210 cm³, um mais potente com 5.898 cm³ e 170 cavalos e o mais forte tinha 6.555 cm³ com 175 cavalos.. Como já citado, o com 240 cavalos a 4.400 rpm com torque de 44,9 mkg.f salvava a safra pós crise do petróleo. A velocidade máxima deste era de 210 km/h. A capacidade do tanque de gasolina era de 97 litros. Bom para o consumo que ainda era muito alto.

Os projetistas e designers da marca capricharam nas três primeiras gerações.Quis enfatizar aa mesmas nesta matéria.

A Quarta Geração (1975–1978)

Em 1975 houve nova mudança de carroceria e o motor base era o 318 que produzia 170 cavalos. Apesar de muito robusto era tímido .

Em 1975 chegava à terceira geração (acima). Tinha a mesma carroceria dos irmãos Plymouth Fury, Volare, Dodge Coronet e Chrysler Córdoba. O motor básico era o 318 e o 360 era opcional. No ano seguinte o mesmo 360 podia contar com dupla carburação, 160 cavalos e um cano de descarga com saída simples. Sua velocidade máxima variava de 170 a 200 km/h segundo a motorização.

Para 1978 o motor 360 (5.899 cm³) contava com um carburador de corpo quádruplo, 195 cavalos e duplo cano de descarga. Em 1979 o famoso e robusto motor “Slant 6”, com seis cilindros e 3685 cm³ voltava a equipar a versão mais simples. A 318 era a única opção mais forte. Tinha as opções Normal, SE, Sport e Daytona. Media 5,43 de comprimento, 1,34 de altura e entre-eixos de 2,92 metros. Seu peso era de 1.620 quilos. Os amantes da Chrysler reclamavam: Este não é um Charger!

Nota: As fotos aqui apresentadas são do Plymouth Road Runner e a única diferença em relação ao Charger era que este tinha a grade dividida, dois ou quatro faróis dependendo da versão, coluna B com persianas e muito mais cromados.

Sexta geração (2006–2010)

Foi relançado em 2006 rompendo com a quinta geração que era um Dodge Omni que foi fabricada entre 1982 e 1987 que não tinha absolutamente nada haver com os anteriores. Este grande sedã tinha um certo parentesco com o Chrysler 300 C. Seu motor mais tímido era um V6 de 2,7 litros e 178 cavalos. Acima um V6 de 3,5 litros e 250 cavalos. Os V8 começavam com 5,7 litros e 368 cavalos e o mais potente, na versão R/T, tinha 6,1 litros e 425 cavalos. Tinha tração traseira e opção de 4 x 4 com caixa de quatro ou cinco velocidades. Seu comprimento era de 5,08 metros, 1,89 de largura e 1,48 de altura. Apesar de ser um sedã o Charger estava renascendo! O modelo acima é uma versão Daytona.

Sétima geração (2011–presente)

Os da sétima geração são muito musculosos. abaixo um modelo com um V8 de 6,4 litros e 471 cavalos! Infelizmente também nada haver com seus antecessores no que se refere a carroceria já que este é um sedã. Mesmo assim teve adeptos.

O desempenho da base foi aumentado, com o motor V6 de 250 cavalos de 3,5 litros sendo substituído por um Pentastar com 3,6 litros produzindo 292 cavalos a 6350 rpm.A transmissão automática de quatro velocidades foi substituída pelo automática de cinco velocidades.

Em 2012 chegava a nova transmissão automática de oito velocidades para o modelo V6. Este ano também foi o retorno do SRT-8 para a linha de modelos. Certas características vistas em modelos SRT-8 como acessórios e emblemas lembram os carros musculosos dos anos 60 e 70. Estes incluíam um motor de 6,4 litros com 470 cavalos e freios com quatro pinças da famosa marca Brembo.

Para 2015, o Charger recebeu atualizações significativas de estilo exterior.Uma nova frente mais baixa e mais bonita. O conjunto melhorou muito! Apresentava novas luzes LED e um capô mais aerodinâmico que era menos inclinado e apresentava uma curva perceptível em torno da caixa do farol. Suspensões, interior e freios também foram redesenhados.

Todos os modelos, exceto o Charger Pursuit (exclusivo para a polícia), vêm de fábrica com a transmissão automática de oito marchas. Outro muito apimentado é o super potente Helcat. Dodge Charger SRT Hellcat Redeye.Usa também o motor Hemi de 6,2 litros com compressor volumétrico, mas afinado para 808 cavalos com impressionante torque de 97,8 m.kgf. Faz de 0 a 96 km/h em 3,5 segundos, quarto de milha em 10,6 segundos e velocidade máxima de 326 km/h. É o sedã de série mais potente e rápido do mundo. E hoje, em 2021, a marca faz parte do Grupo Stellantis reúne as marcas Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS, Fiat, Jeep, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot, Ram e Vauxhal. E já está em estudo um novo modelo para o Charger.

Nas Pistas

O temido Dodge Charger Daytona. Depois que sua carreira acabou nas pistas, foi esquecido nas equipes. Hoje vale uma fortuna!

Aos poucos na década de 60 e 70 as fábricas foram se interessando caso o publico fosse grande. E era, mas ótimas equipes privadas que estavam nas pistas. Com uma constante troca de regulamentos a Ford saiu, mas retornou e também dava muito apoio aos que usavam o Ford Torino Cobra Talladega, sendo que estes nomes eram intencionais. Até 1969 a empresa havia vencido consecutivamente o sétimo campeonato com pilotos de estirpe como David Pearson, Cale e Lee Roy Yarbrough. Grande parte dessas a bordo do Ford Galaxie 500. O Torino tinha motor com oito cilindros em “V”, 7.030 cm³, um carburador Holley de corpo quádruplo e 600 cavalos a 6.000 rpm. Câmbio de quatro marchas manual, tração traseira, chassi em aço reforçado pela gaiola tubular (Roll Cage) e tinha 5,15 metros de comprimento este cupê. Pneus 8,20 x 15. Abaixo um modelo 1974 em terra europeias

A Chrysler combatia com o Dodge Charger Daytona e o Plymouth Super Bird.

O numero 43 já era reservado ao “King”, o Rei Richard Petty. O motor era um V8 com 6.980 cm³ e com 600 cavalos a 6.000 rom. Com quatro marchas, tração traseira e pneus 7,75 x 14. O Charger tinha 5,18 metros e o Road Runner Super Bee 5,5 metros graças aos nada discretos aerofólio traseiro e bico dianteiro usado para melhorar a aerodinâmica. Tinha peso equivalente ao Ford: cerca de 1.750 quilos. Tinha a frente alongada, um imenso aerofólio atrás e o Charger se transformava no Daytona, o vencedor da NASCAR em 1971.

Na Nascar foi também campeã : Em 1966 com David Pearson, em 1970 Bobby Isaac, em 71 e 72 com Richard Petty que usou o Dodge Charger Daytona e o Plymouth Super Bird. Em 1974 e 1975 outra vez com Richard Petty e em 2012 Brad Keselowski que está na ativa até hoje na equipe de Roger Penske (Team Penske)

O Daytona também brilhou nas pistas através de recordes de velocidade principalmente em Salt Lake City . Em 24 de março de 1970, no circuito de Talladega, no estado do Alabama, o piloto Buddy Baker acelerou o Daytona número 88 até 200,447 milhas por hora (322,519 km/h), tornando-se o primeiro piloto a romper a barreira das 200 milhas por hora em um carro da NASCAR

No ano seguinte, era a vez do piloto Bobby Isaac chegar a 201,104 milhas por hora (323,576 km/h) com o Daytona no famoso lago de sal de Bonneville ( Salt Lake City)

O desenho

Humberto Inchausti é brasileiro, natural de Belo Horizonte, formado na Escola de Belas Artes da UFMG, pós graduado em Ensino de Artes Visuais e Tecnologias Contemporâneas, tem experiência com Fundição de Metais, Escultura, Modelagem de Corpo Humano, Manuseio e aplicação de Fiber Glass (Fibra de Vidro), Plataforma Moodle, Design Instrucional, Educação a Distância, Gestão em EAD, Formação Técnico-Pedagógica para Tutores em Educação a Distância, Ensino de Artes Visuais, Pintura, Gravura, Fotografia, Cerâmica, Desenho e ilustração. As coloridas são técnicas de aquarela e as preto e branco são em nanquim. Os tamanhos variam um pouco indo de formatos de 10 x 15 cm até 80 x 120cm.

Nas telas

Os anos 60 e 70 foram marcados por ótimos filmes de estrada. E os Dodges da Chrysler fizeram ótimas presenças.

Fuga Alucinada

Dodge Charger R/T 1969

Em 1974, foi a vez do famoso Peter Fonda. Ele é Larry, sua companheira é Mary ( Susan George Mary) e Adam Roarke é Deke, seu mecânico. No princípio do filme eles começam a usar um Chevy Impala 4 portas 1966 que tem um motor bravo. Roubam um super mercado para obter dinheiro para comprar um bom stock-car, para correr no campeonato NASCAR e voltar para as corridas. Mas no meio do filme, para continuar a escapada, eles trocam por um Dodge Challenger 1969 R/T 440 amarelo limão com faixas pretas.Vários carros da polícia tentam intercepta-lo, mas nenhum consegue. O pega mais incrível se dá contra um helicóptero da polícia. As cenas também são muito boas. Vale a pena ver dois trechos. Vídeo um e dois

Larry e Deke assaltam uma loja e planejam usar os lucros para comprar um maravilhoso carro de corrida. Com o veículo, eles esperam ganhar mais corridas e enfim chegar ao mundo profissional do circuito NASCAR. Só que seus planos são atrapalhados por um xerife e seus policiais, que começam uma perigosa perseguição em busca da dupla .

O Dodge Charger de Bullit

Bullit – Steve McQueen – filme de 1968, uma das mais fantásticas perseguições automobilísticas do cinema. Foram utilizados na perseguição dois Mustangs fastback 1968 GT 390 e dois Dodge charger RT 440

Foi estrelado por Steve McQueen e Jacqueline Bisset, em 1968, o Mustang 390, ano 1968, verde, do Detetive Frank Bullitt é perseguido nas íngremes ruas de São Francisco, por um Dodge Chager 440 1968 preto. Ambos eram com caixa de marchas mecânicas e um Mustang com caixa automática. As cenas de dentro e fora dos carros, são de tirar o fôlego. As cenas do pega merecem ser vistas em DVD e num telão. São muito emocionantes. Ganhou o Oscar da Academia neste ano pela melhor edição de cenas. Imperdível. Veja uma cena

E o famoso Charger General Lee

The Dukes of Hazzard foi uma série TV exibida entre 1979 a 1984. Criado por Gy Waldron tinha como atores principais Tom Wopat (Luke Duke) e John Schneider (Bo Duke). A série se passava no Condado fictício de Hazzard, uma pequena cidade do interior do estado da Geórgia, em que o Tio Jesse (Denver Pyle), tinha um rancho. Lá era a produzido e comercializado o uísque clandestino, chamado Moonshine. Sempre com a ajuda de seus sobrinhos Bo Duke e seu primo Luke Duke, eles faziam a entrega e a distribuição da bebida, até um dia em que eles foram apanhados pela polícia. Todos de Dodge. Só tio Jesse tinha uma picape Chevrolet C-10. Mais de uma dezena de Dodges Chargers foram destruídos. Veja uma cena.

Fast and Furious (Velozes e Furiosos)

Outro filme que marca a imponência do Charger é o primeiro Fast and Furious (Velozes e Furiosos). Conta a história de um policial que se infiltra no mundo dos corredores de rua. É uma ótima pedida para quem gosta de carros japoneses preparados, mas a grande estrela é um Charger 1968 preto, equipado com compressor, pilotado por Vin Diesel, que chega a empinar em uma arrancada vigorosa. Uma pena a cena irreal!

Nas outras refilmagens com outras histórias há a presença do Charger da segunda geração e deste século.

Em Escala