Em 2023 a Aston Martin completa 110 anos. Conheça segundo sucesso De David Brown, o modelo DB2
A Aston Martin foi fundada em 1913 por Lionel Martin e Robert Bamford nos arredores de Londres na Inglaterra
Lionel era um apaixonado por automóveis esportivos e montou sobre um chassi Isotta-Fraschini, um motor de 1,5 litro Conventry-Climax e participou da corrida de Aston Clinton , na cidade de Aston. A empresa então passou a se chamar Aston-Martin. Abaixo com capô aberto, com muito charme e elegância oferecendo ótimo acesso ao belo seis cilindros em linha.
E era tradicionalmente conhecida pelos seus carros esportivos. Em 1947 a firma associa-se a outra fábrica de automóveis, a Lagonda de propriedade de Sir David Brown, um industrial de renome na Grã-Bretanha. Este passava a ser o mandante da nova empresa. E nome oficial torna-se a Aston-Martin Lagonda Ltd. Após a Segunda Guerra Mundial, em 1948, a empresa inglesa lança o Aston Martin DB1 Drop Head Coupe. Tratava-se de um belo automóvel. Com linhas muito curvas era um autêntico esportivo inglês.
Seu motor dianteiro longitudinal tinha quatro cilindros em linha, 1.970 cm³ , válvulas laterais , era alimentado por dois carburadores da marca SU e 90 cavalos a 4.750 rpm. Sua velocidade máxima era de 155 km/h. Muito adequada para a época.
No começo da década de 50 um de seus concorrentes era a Jaguar, com o belo e rápido esportivo XK120. E logo veio a resposta e o reconhecimento na Inglaterra e na Europa com o sucesso da novo modelo da série DB, as iniciais do patrão.
O modelo DB 2 foi lançado em 1950 e era um cupê 2+2 muito interessante. Sua traseira fastback estava na moda e o carro foi desenhado por Frank Feeley que estava na Lagonda desde 1937. Tinha linhas fluídas e boa aerodinâmica. Media 4,11 metros de comprimento, 1,65 de largura, 1,35 de altura e 2,52 de entre-eixos.
Sua carroceria do cupê era em alumínio apoiada num chassi tubular com seções quadradas. Seu peso era de 1.150 quilos. Sua suspensão era independente na frente com braços arrastados, molas helicoidais, amortecedores telescópicos e barra estabilizadora. Atrás tinha eixo rígido, barra Panhard, molas helicoidais e amortecedores pressurizados. Seus freios eram a tambor nas quatro rodas com comando hidráulico. Usava pneus na medida 6,00 x 16.
Seu motor de seis cilindros em linha, com duplo comando de válvulas e logo se mostrou performante. Tinha 2.922 cm³, era arrefecido à água, dianteiro, dois carburadores da marca SU e desenvolvia 140 cavalos a 5.000 rpm. Fazia de 0 a 100 km/h em 10,5 segundos e sua velocidade final era de 165 a 180 km/h dependendo da versão de relações de marcha e transmissão. Uma versão Vantage foi oferecida ao público e sua velocidade máxima era próxima dos 190 km/h.
A caixa de quatro marchas era manual e fabricada pela própria empresa com a denominação de caixa David Brown. Sua tração era traseira. A direção não tinha assistência. Suas linhas eram muito arredondadas, a frente longa, cabine curta (Justo para duas pessoas) e a grade dianteira tinha um formato curioso que mais parecia um chapéu clássico visto de lado e era chamado de Chapéu de Policial Militar. Era bonito e inspirou os V8 e Vanquish deste século.
Por dentro muito luxo e conforto para dois. Seu painel de madeira de alta qualidade tinha quatro grandes mostradores redondos. Da esquerda para a direita tinha o conta-giros, cujo ponteiro era anti-horário e a graduação ia até 6.000 rpm. Logo depois velocímetro, em milhas até 140 (225 Km/h), com hodômetro parcial e total. Ainda amperímetro, nível do tanque de combustível, temperatura de água do radiador e pressão de óleo. Incrustado no velocímetro havia um relógio de horas.
Neste estava incrustado um pequeno relógio de horas. A seguir um mostrador com seis luzes espia e contato da chave de ignição ao meio. Por último quatro pequenos indicadores que eram nível do tanque de gasolina, temperatura do motor, amperímetro e pressão de óleo. O escudo com asas sobre o capô era um distintivo dos Aston DB. Único! Abaixo um modelo numa corrida de Veículos Históricos de Competição (VHC)
Outro
Foram produzidos 407 exemplares e por volta de 100 conversíveis entre 1950 e 1953. Foi substituído pelo DB2/4 que tinha linhas muito próximas do DB2. Abaixo o sucessor do DB2/4 o Aston Martin DB Mark III exposto em Araxá, Minas Gerais, em 2012 no Araxá Classic Show Encontro.
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Nota: James Bond dirige um Aston Martin DB Mark III na nova versão de Goldfinger, embora seja referido como um “DB III” no livro, publicado em 1959, o capítulo em que ele dirige para seu famoso encontro no campo de golfe com o vilão é intitulado ‘ Pensamentos em um DB III’. É o único carro de Bond nos romances de Ian Fleming a ter dispositivos instalados. Para a adaptação cinematográfica cinco anos depois, o carro foi atualizado para o modelo Aston Martin DB5 e a gama de engenhocas foi muito expandida. Como resultado, esse modelo se tornaria um dos carros clássicos mais icônicos.
Texto, fotos e montagem Francis Castaings. E Fotos das Organizações Peter Auto
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