Opel Rekord D: A Difícil Tarefa da Sucessão
O sucessor do Opel Rekord C, foi desenhado pelo americano Chuck Jordan. Fez também o desenho do Cadillac 1959, Opel GT, Opel Manta, Opel Ascona A, Oldsmobile 98, Chevrolet K 1500 Blazer / GMC K 1500 Jimmy, Chevrolet Cavalier, sobre a mesma plataforma do Monza nacional e vários outros Cadillac. O novo modelo foi fabricado na cidade Russelsheim, Alemanha. Suas linhas tipicamente europeias agradaram muito. Abaixo um modelo C quase idêntico ao nosso Opala.
Sua carroceria monobloco em chapa estampada tinha versões com quatro portas, duas, a esportiva duas portas tinha um leve fastback, a perua Caravan com duas e quatro portas e furgão, ou seja, atrás, da coluna “B” eram chapas. Um furgão de porte médio.
Do seu lançamento oficial em janeiro de 1972 até 1979 foram produzidas mais de 1.000.000 de exemplares. Acima o modelo comemorativo que também era chamado de Rekord II. Suas medidas eram 4,56 metros de comprimento, largura de 1,71, altura de 1,41 e entre-eixos de 2,66. Seu peso era de entre 1.065 quilos e 1.230 dependendo dos equipamentos e motorização. A nova carroceria havia banido o quebra-vento e era moderna e muito bonita.
A motorização básica era um motor de 1,7 litro, 1.698 cm³ com potência de 66 cavalos que chegava a 155 km/h, a versão S Sprint produzindo 83 cavalos que chegava a 161 km/h, com 1,9-litro, 1.979 cm³ com 97 cavalos que chegava 175 km/h. sua taxa de compressão era de 9:1 e o comando de válvulas no cabeçote. Ambos tinham peso equivalente ao nosso Opala, mas eram mais velozes tanto em final quanto em aceleração.
O motivo? Simples: Gasolina de qualidade. Seu motor era dianteiro, arrefecido a água, longitudinal, tração traseira, caixa de quatro marchas. O primeiro motor da marca movido a óleo diesel tinha quatro cilindros, 2.068 cm³, 60 cavalos a 4.400 rpm, taxa de compressão de 22:1; Ia concorrer, mas era bem mais barato que o Mercedes-Benz /8 classe W114/115 e o Peugeot 504 Diesel
A versão diesel era facilmente reconhecida pela elevação central no capô. E como o Benz, fez sucesso entre taxistas na Alemanha como em toda Europa. Na África também, pois a robustez da marca era reconhecida. Acima a versão duas portas, mas o motor a óleo estava disponível para toda a linha. O tanque de combustível tinha capacidade para 70 litros.
Já em 1972 chegava a versão GS, com 2.490 cm³ e GS/e com seis cilindros e 115 a 142 cavalos a 5.200 rpm. Taxa de compressão de 9:1, torque de 17,7 mkgf, abastecido por um carburador da marca Zenith de corpo simples Nesta versão havia caixa automática de três marchas. Abaixo o painel da versão mais simples com caixa automática. Painel com velocímetro graduado a 200 km/h, relógio de horas, nível do tanque de combustível, marcador de temperatura e luzes espia. A alavanca de marchas automática podia ser na coluna ou no console central. O volante como era tradição alemã, tinha aro externo maior.
Este modelo tinha como os outros freios a disco dianteiros e o mais veloz contava com pneus 175 HR 14. chegava aos 175 km/h.
Também com seis cilindros em linha a versão mais potente era a GS/E. Tinha 2.784 cm³, 142 cavalos a 5.400 rpm e chegava a final de 195 km/h, fazia de 0 a 100 km/h em 10 segundos. Já começava e ameaçar a concorrência mais cara. Era bonito e agressivo. Faróis circulares de longo alcance e de minha em formato retangular abaixo dos para-choques eram necessários para quem gostava de andar rápido durante a noite.
Estava em termos de desempenho, durabilidade, qualidade e beleza pronto para concorrer com maioria dos melhores da Alemanha e Europa
A perua Caravan tinha ótima área envidraçada. E de carga também. Sua ampla 5ª porta facilitava muito o acesso a colocação de malas e afins! O tanque de combustível e o pneu estepe ficava abaixo da área de carga. Podia levar sem susto até 350 quilos atrás. Ao todos 1.128.196 unidades do Rekord D e 140.827 unidades do Commodore. Seus concorrentes na Alemanha foram o Audi 100, o BMW 320 e 520, o Mercedes-Benz W114/115, seu sucessor W123. No restante da Europa os Volvo série 200, Saab linha 900,99, Rover P6 3500, o Ford Taunus, o Citroën DS, o Peugeot 504,o Renault 20/30, o Fiat 132, o Alfa Romeo 2000 sendo que todos estavam na mesma faixa de preço e performance. A versão inglesa, na filial Opel, a Vauxhall, era o modelo Série FE Victor. Foi fabricado também na Suíça até 1975. O Vauxall Victor também foi produzido na Austrália.
Nos estacionamentos da Europa
Nas Pistas
Era muito bom tanto no asfalto quanto em terra
Nos ralis de VHC (Veículos Históricos de Competição)
Nos ralis regionais
Sempre eficaz e veloz