Salão Epoqu’Auto – Lyon 2025 –46ª Edição
Um evento excelente e o centro das atenções foram os veículos antigos de várias épocas.Aconteceu entre os dias 8,9 e 10 de novembro em Lyon, França. Em 2025 houve um público recorde: 108.000 visitantes estiveram presentes Além dos carros antigos, caminhões, haviam carros de corrida, motocicletas, pilotos de renome franceses do passado, vários clubes importantes. Tudo num local fechado em 88 000 m² e também um amplo estacionamento que ficou reservado para o público. Abaixo a entrada

Onde? A cidade de Lyon fica no meio do caminho entre o mar e as montanhas, na região de Rhône-Alpes, quase na fronteira com a Suíça e a Itália. Esse destino do sudeste francês fica entre dois importantes rios, Saône e Rhône, e é a terceira cidade mais populosa do país, com mais de 2,5 milhões de habitantes.

Aconteceram várias exposições temáticas, numerosos concessionário, estande de marcas famosas e clubes de marcas sempre fiéis, têm sido a receita do sucesso da Epoqu’Auto desde o seu início em 1979. A Epoqu’Auto afirma-se cada vez mais como uma referência francesa, mas também internacional atraindo um público europeu enorme. Cerca de 1500 carros e 200 motocicletas. Vieram da Itália, Suíça, e Inglaterra
Os mais antigos
Um Audibert Lavirotte Type A 1898

Um Diederichs 1913

Um Berliet 1911

Um Vermorel 1913

Cottin & Desgoutte 1919

Um Luc Court 1923

Outro Cottin & Desgouttes 1931

O Espaço para os pré guerra foi um sucesso



Uma dupla interessante: Um Citroën C4 1930 e um Renault Monaquatre Boulangére 1933

Homenagem 70 anos Citroën DS

Belos Modelos



Homenagem 55 anos da empresa de Guy Ligier
Entre meados da década de 1970 e meados da década de 1990, os entusiastas franceses da Fórmula Um só tinham olhos para os carros “Azul França” de Guy Ligier. Um industrial com o temperamento de um “gaulês indomável”, ele conseguiu, por quase 20 anos, manter-se firme contra as marcas mais prestigiosas. Piloto eclético (rali, F2, F1, endurance), Guy Ligier começou a construir seus próprios carros de corrida em 1970. Inicialmente, produziu protótipos esportivos (JS1, JS2) e, a partir de 1976, carros de Fórmula 1, que foram produzidos continuamente até 1996

A saga da Ligier começou em 1969 com o JS1, um carro de corrida GT, e atingiu seu auge em 1977, quando Jacques Laffite venceu o Grande Prêmio da Suécia ao volante do JS7. Entre 1977 e 1996, a Ligier conquistou 9 vitórias na F1, a última graças a Olivier Panis, vencedor em Mônaco com o JS43.



Que atraiu muito entusiastas

Os modelos Le Mans WEC, Campeonato Mundial de Marcas, Endurance. Um JS2 e o rosa JS3.Entusiasta do automobilismo e fundador da equipe OAK Racing e da Onroak Automotive, Jacques Nicolet sucedeu seu amigo Guy Ligier em 2012 e continua a garantir o legado da marca. À frente da Ligier Automotive, ele preserva a memória da era da Fórmula 1, ao mesmo tempo que expande a aventura com carros de corrida de alto desempenho: da Fórmula 4 aos protótipos esportivos LMP2 e GTs. Para reviver esses 55 anos lendários, os carros mais icônicos da marca — do acervo da Ligier Automotive (Jacques e Elsa Nicolet) e de colecionadores particulares — são reunidos em uma exposição dedicada.



Uma bela mostra

BBM

A marca BBM nasceu em 1965 graças à paixão e determinação de seu fundador, Pierre Bertin Boussu, um entusiasta de carros e design.

O primeiro modelo da marca, um Berlinette equipado com um motor Renault R8 Major, foi lançado em 1968 e fez sua estreia no Rali da Picardia de 1969. O fundador logo convidou um amigo dos tempos de escola, Guy Dhotel, para trabalhar com ele, assim como Jean-Michel Mercier, que cuidava da usinagem das peças.

Foi após a vitória na subida de montanha de Licques em 1969, com um emocionante duelo final contra um Porsche Carrera 6, que a marca BBM começou a ganhar reconhecimento entre os entusiastas.

Seis carros na versão Spyder foram então projetados, derivados do modelo Berlinette de 1969.

Le Musée de L’Aventure Peugeot a accueilli Peugeot Sport
Peugeot 205 Turbo e Grupo B Rallye

O Peugeot 205 Turbo 16 da Heuliez tinha os para-lamas dianteiros e traseiros mais largos. Nos de trás havia uma entrada de ar pouco a frente do eixo traseiro. Sobre a capota um pequeno spoiler que melhorava a aerodinâmica. A caixa de rodas era maior para abrigar pneus de diferentes medidas. Sua altura em relação ao solo era maior que os modelos de série. Na frente, havia um “afundamento” do capô para melhorar a arrefecimento. Dava-lhe um ar mais robusto. A carroceria era em aço estampado a exceção das portas, para-lamas e capô que misturavam poliéster, kevlar e fibra de carbono. A parte traseira da capota e dos para-lamas fazia uma só peça. A produção seria de 200 modelos necessários para a homologação no grupo B.

O primeiro modelo tinha motor central traseiro alimentado por turbo compressor KKK (Kühnle, Kopp & Kausch) cuja pressão era variável e desenvolvia cerca de 350 cavalos a 7.200 rpm com 2,5 bars. Tinha tração nas quatro rodas e o eixo de transmissão que as ligava era feito em fibra de carbono. A caixa de marchas tinha cinco velocidades. Três relações diferentes podiam ser utilizadas segundo o percurso. A velocidade final variava segundo esta. Com eixo de transmissão de relações curtas, equipado com pneus de asfalto era de 166 km/h. A mesma com pneus de terra subia para 187 km/h. Com relação longa era de 200 km/h para asfalto e 225 km/h para terra. Num carro de rali, o importante não é a velocidade final. Ele tem que ter torque em todas as velocidades. E muito. Tem que ser rápido nas arrancadas e retomadas. E o pequeno leão era muito valente. O motor de quatro cilindros em linha, em posição transversal tinha 1.775 cm³ com bloco e cabeçote em alumínio. Este tinha duplo comando e tinha dezesseis válvulas. A potência especifica era de 197,2 cavalos por litro ! Número excepcional. O torque máximo era de 43 mkgf a 5.600 rpm. A direção, que não tinha assistência hidráulica, tinha 2 e ½ voltas de batente a batente. Os freios a disco nas quatro rodas tinham ventilação e medidas de 300 mm de diâmetro e 28 mm de espessura. Atrás tinha uma chapa protetora que servia de anteparo para pedregulhos e outras sujeiras de pista. O freio de mão era hidráulico. Os pneus para terra eram da marca Michelin TRX, tipo M5 nas medidas 16/66 x 390. Para rasgar o asfalto usava as medidas 20/59 x 390 na frente e 23/59 x 390 atrás. As rodas em liga eram da marca Speedline. O carro pesava 990 quilos na versão Europa e 1.125 na versão Safari. Nesta, para poupar espaço interno, o pneu sobressalente ia sobre a capota. O peso mínimo autorizado era de 890 quilos. Os bancos especiais de competição também tinham cintos especiais e um arco de proteção soldado em quatro pontos no chassis tinha uma estrutura em tubo bem construída para a proteção de dois ocupantes.

Por dentro o painel tinha um conta-giros eletrônico sem alerta se estourasse algum giro, um alerta de pressão de óleo com manômetro, outro para medir pressão do turbo com alerta, mais um medidor de pressão de gasolina, medidor de temperatura de água, medidor dos níveis dos tanques de gasolina e várias teclas para aumentar pressão de gasolina, acender faróis, etc… Uma parafernália. Ainda tinha rádio para comunicação e a instrumentação devida para um carro de rali. Os bancos com encosto alto eram especiais e tinham cintos de segurança de quatro pontos. Soldado ao chassi havia uma estrutura em tubos muito bem idealizada para a proteção dos dois ocupantes. A suspensão dianteira tinha dois triângulos superpostos combinados com amortecedores da marca Bilstein. E tinha duas molas por amortecedor. Um pequeno embaixo e um grande na parte de cima. As de trás eram idênticas porém os triângulos eram mais robustos. Havia uma regulagem para asfalto e terra e a altura do carro variava em 80 mm.


No período de agosto de 1984 até o final de 1986 não deu sossego aos concorrentes. Eram o Toyota Celica Turbo, o Audi Quattro, O Ford Escort RS, o Lancia 037 Rally,o Opel Ascona 400 e o Renault 5 Turbo.
Os carros de Adan Opel: Seu 125º aniversário de produção de automóveis foi em 2024 e seu 160º aniversário de fundação em 2022.

Abaixo,o azul com capota branca o Opel Olympia Rekord. Acima um 1,2 P4 de 1932

A empresa, fundada por Adam Opel em 1862, começou a produzir carros em 1899. Abaixo um bem conhecido nosso: O Rekord C que deu origem ao Chevrolet Opala

Um Opel Kadett B Rallye 1900 e um Opel Commodore GS 3000 Grupo B

O mesmo acima e um Opel Kadett GT/E

Um Opel GT e um Opel Manta

Os reis do Rali: Dois Opel Ascona

E um Opel Manta Limusine.Nosso Omega foi baseado neste

Os Militares
Um Dodge e um Jeep

Um GMC Melchoum e um Prestone 43

Um M8 Greyhound

Outro M8 tipo Greyhound ao fundo

As motos. O side car é uma Zundapp

Os Super Esportivos
Um Bugatti EB 110 produzido de 1991 a 1995

Um Bugatti Veyron

Um Jaguar XJ 220 1997, 291 exemplares, V6 bi-turbo e 549 cavalos. Ao lado um MASERATI MC12 (2005) 2005 – 50 exemplares – V12 – 630 cavalos

O Lamborghini Diablo 1995 VT – 400 exemplares, V12 e 492 cavalos

Um Mercedes-Benz CLK GTR GT1 1997 – 10 exemplares, V12 e 600 cavalos

Um Gumpert Apollo. Produzido em uma edição limitada, cerca de quarenta exemplares, o Gumpert Apollo detinha o recorde de volta em Nürburgring em 2009 (7 min 11,56 s em pista molhada). Projetado por Roland Gumpert, ex-chefe da Audi Sport e criador do sistema de tração integral Quattro, ele é tem um motor V8 biturbo de 700 cavalos. Faz de 0 a 100 km/h em 3 segundos. O Gumpert Apollo foi fornecido pela Epicurean Day, um clube exclusivo para proprietários de hipercarros e veículos de prestígio, e é o único exemplar registrado e em circulação na França.

Ferrari SF90 XX Stradale

Um Estacionamento que abrigou as joias do salão
Um Ford Mustang caracterizado e um Porsche 911

Outro 911 Carrera Turbo

Outros

Ainda na Alemanha
Dois BMW: Série 02

Um Volkswagen Typ 1 ou Fusca

Um Volkswagen Typ 2 ou Kombi e um Renault Spider

França
Um Citroën 2CV

Outro


Um desafio entre um Peugeot 403 e um “BM”

Um Peugeot 404

Dupla Renault 4L

Um Renault 8 Major

Inglaterra


Estados Unidos
Uma picape Chevrolet da linha C/K, um Renault 5 indefeso e uma Picape F100

Um Chevrolet Chevelle El Camino


Um estacionamento espetacular


UN MERCI SPÉCIAL AUX RESPONSABLES DU SALON POUR AVOIR AUTORISÉ LA PUBLICATION DES PHOTOS. MUITO OBRIGADO
ISSO É MUITO MAIS QUE EXPOSIÇÃO . É CONSERVAR EMOÇÃO! C’EST BIEN PLUS QU’UNE EXPOSITION. C’EST POUR CONSERVER L’ÉMOTION!
Montagem Francis Castaings. SERVICE PRESSE : Agence EMC – Tél. 04 72 19 69 36 Christelle, Julie, Marion et Mathilde : presse@agence-emc.com
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