Club Vincennes en Anciennes – Junho 2025: Special Citroën DS, Paris, França

O castelo de Vincennes (Château de Vincennes) é um palácio fortificado, sendo o mais importante Castelo Forte Real francês. Foi erguido entre o século XIV e o século XVII. Fica a leste de Paris, na região metropolitana da capital. E foi realizada um grande encontro com proprietário de outra lenda afamada: O Citroën DS que fez 70 anos em 2025. Seu lançamento no Salão de Paris em 1955. Há 70 anos!

E lá, a cada primeiro domingo do mês, se reúne o maior clube de carros antigos multimarcas da França.

Onde: Na região metropolitana de Paris.

Pode-se ir de metrô, carro, ônibus, bicicleta, a pé…

Reúne principalmente carros de origem europeia e americanos – https://www.vincennesenanciennes.com/
Este evento e todos os anteriores tem apoio do VeA (Veículos Europeus Antigos)

E a cada primeiro domingo do mês, se reúne o maior clube de carros antigos multimarcas da França.
No começo do século passado, a francesa Citroën Automobiles S.A ., que foi fundada em 1905 na região parisiense, no Cais de Javel, tornou-se conhecida mundialmente pelo lançamento do revolucionário Citroën Traction em 1934. Em princípio de carreira, Flaminio Bertoni, que era escultor, arquiteto e estilista, foi o idealizador da carroceria que era pouco convencional para a época. Com este automóvel estava definitivamente introduzida a saga da tração dianteira nesta fábrica.

Este passou por muitas estradas

Após a Segunda Grande Guerra Mundial, outro lançamento que também a tornaria muito conhecida. O pequeno Citroën 2 CV foi lançado oficialmente no Salão de Paris de 1948 realizado no Grand Palais, abaixo, que foi inaugurado para a grande exposição universal de 1889 para abrigar grandes eventos como exposições de automóveis.

Logo no início da década de 50 deu partida um novo projeto sobre a direção de André Lefebvre, um competente engenheiro aeronáutico. Sua equipe trabalhou empregando ideias e materiais de tecnologia de ponta. Na carroceria, suspensão, conforto, vidros, e mecânica.

Na metade da década de 50, em 5 de outubro de 1955, no Salão de Paris, realizado também no Grand Palais, a vedete foi outro revolucionário Citroën.

O sucessor do Citroën 11, 11 Légere e 15 Six (Traction Avant) causou grande impacto. Era o Citroën DS (déesse em francês quer dizer Deusa). A fábrica francesa mais uma vez inovou. Tinha 4 portas e ótima área envidraçada. Era mais uma obra de Bertoni. Parecia que vinha de um filme de ficção científica!

Era muito aerodinâmico, em forma de gota quando visto de cima. O eixo dianteiro tinha a bitola mais larga que o traseiro. Tratava-se de um sedã quatro portas com tração dianteira, capô alongado em cunha com a grade de refrigeração estreitíssima. Acima da coluna C, vindo teto, estavam faroletes em forma de cone. Tinha ótima área envidraçada.

A capota era de fibra de vidro e o restante da carroceria monobloco em chapa de aço estampada. As rodas traseiras eram parcialmente “escondidas”

Sua suspensão hidropneumática e independente nas quatro rodas mantinha a altura livre do solo constante, não importasse o peso e posição da carga e dos passageiros. Oferecia três níveis de altura, dos quais o mais baixo só poderia ser utilizado em auto-estradas. As rodas da frente tinham diâmetro maior que as traseiras. O comando da embreagem, da direção, do cambio e dos freios ( a disco na frente) tinham assistência hidráulica. O pedal da embreagem não estava presente. Não era um câmbio automático, mas o motorista mudava as marchas sem uso de embreagem, como ocorreu no Mercedes Classe A e Renault Twingo, entre outros. Os pneus, na medida 180 x 330 eram montados em rodas com um só parafuso central. O freio de mão tinha acionamento a pedal. Tudo pouco ortodoxo.

Antes do lançamento foi concebido um motor de seis cilindros em linha, refrigerado á água, com 1.805 cm³ de cilindrada e potência de 63 cavalos. Outro, com a mesma quantidade de cilindros, só que opostos, refrigerado a ar. Também de um quatro cilindros, dois tempos, com compressor. Mas na bancada de testes não se mostraram confiáveis.

Porém, optou-se pelo antigo e confiável motor do Traction 11 mas completamente retrabalhado. Dianteiro, refrigerado a água, tinha 1.911 cm³, 75 cavalos, era alimentado por um carburador Webber de corpo duplo e o virabrequim tinha três mancais. Sua taxa de compressão era de 7,5:1 e a velocidade máxima de 140 km/h. Na frente do radiador, estava o pneu sobressalente. Abaixo um Cabriolet

Outro

Visto de trás

Por dentro. Pouco convencional Leia sobre o Citroën DS

Outros Citroën que estavam lá
O Traction

O 2CV

O Ami Break

Automobiles France
Um Simca (Société Industrielle Mécanique et Carrosserie Automobile) 1300/1500

Um Matra (Mécanique Aviation TRAction) Murena

Um Peugeot 404 Berline

Um Peugeot 504 cupê

Outro

A assinatura lateral

Um Peugeot 304 Berline

Um Renault 4CV

Um Renault 4L sempre presente

Um Renault 16
